Lucro do Fibra fica em R$18 mi

Carteira Middle atingiu um saldo de R$1 bilhão

O Lucro Líquido do Banco Fibra ficou em R$ 18 milhões contra R$ 6 milhões em 2021, e com Lucro Antes dos Impostos (LAIR) de R$ 42 milhões, alta de 125% em relação ao exercício de 2021.

“Mais uma vez, o Fibra mostra que consegue crescer sua carteira e linha de receitas sem penalizar ou ser penalizado com aumento de inadimplência no mercado. Inclusive, nosso índice de inadimplência vem continuamente caindo, o que mostra o quão focado estamos na concessão e na estratégia de crescer o banco com segurança”, declara Arno Schwarz, CEO do Banco Fibra.

A Carteira de Crédito Gerencial Expandida atingiu um saldo de R$ 7 bilhões, crescimento de 11% em relação ao saldo de dezembro de 2021. A Carteira cresceu, e não menos importante, o índice de inadimplência atingiu seu menor nível histórico.

Já a Carteira Middle atingiu um saldo de R$ 1 bilhão ao final do exercício de 2022, frente a R$ 472 milhões, no mesmo período em 2021. O segmento Pequenas Empresas também cresceu, saindo de uma Carteira de R$ 16 milhões ao final de 2021 para R$ 56 milhões ao final de 2022.

A Receita Gerencial saltou para R$ 318 milhões ao final de 2022, crescendo 28% quando comparada ao mesmo período no ano anterior. Destaque para a linha de Derivativos que cresceu 30% YoY. Adicionalmente, a Receita advinda da corretora de Seguros obteve um crescimento importante de 300% YoY, ao final de 2022.

Na linha de Passivos, o Fibra encerrou 2022 com um saldo de R$ 8,6 bilhões em captações, 5% maior do que o observado ao final do exercício de 2021.

Adicionalmente, foram emitidas Letras Financeiras Subordinadas com prazo médio de 14 anos, que contribuíram com o equivalente a 1% no Índice de Basiléia do banco na data da emissão.

Em relação à Concessão de Crédito, o Banco Fibra já vinha apresentando números muito baixos no índice Over 90 (atrasos acima de 90 dias). Ao final de 2022, o Banco registrou um Over 90 de 0,4% frente a 0,6% no mesmo período em 2021. De acordo com Cassandre, o resultado é reflexo de uma política conservadora na concessão de novos créditos e do monitoramento próximo dos créditos já concedidos.

Próximos passos

Para o CEO do Banco Fibra, Arno Schwarz, a expectativa para 2023 é de consolidar as áreas de negócios e colher o retorno sobre os investimentos feitos ao longo de 2022. “Trouxemos novos gerentes e queremos que eles tenham oportunidade de produzir e criar novos relacionamentos. Em tecnologia, queremos continuar investindo na melhoria dos canais, na experiência do cliente e na criação de produtos e serviços”, detalha o executivo.

A Carteira do banco deve crescer aproximadamente R$ 1.5 bilhão, sendo R$ 1 bilhão do segmento Middle, R$ 450 milhões do Corporate e Agro e o restante do Pequenas Empresas. O Banco ainda espera um aumento de 20% na Margem Líquida, que deve vir do cross-sell de tarifas e serviços no segmento Middle. Em Derivativos e Câmbio, estima-se um crescimento de 7 a 10%.

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