Lucro do BTG foi de R$ 8,3bi no ano

Total de ativos sob gestão e administração foi de R$ 1,3 trilhão no ano

O BTG Pactual (BPAC11) apresentou os resultados financeiros do quarto trimestre e do ano de 2022, quando as receitas totais ficaram em R$ 17,2 bilhões em 2022, alta de 24% em relação a 2021.

Já o lucro líquido ajustado foi de R$ 8,3 bilhões no ano, alta de 28% em igual base de comparação. O retorno ajustado sobre o patrimônio líquido (ROAE) foi de R$ 20,8% em 2022. No quarto trimestre de 2022, as receitas totais atingiram R$ 3,6 bilhões, crescimento de 4% em relação ao 4T21. O lucro líquido ajustado foi de R$ 1,8 bilhão, em linha com o desempenho do 4T21.

Excluindo a provisão não-recorrente que impactaram negativamente o trimestre como evento subsequente, as receitas totais do banco foram de R$ 18,4 bilhões no ano, e R$ 4,8 bilhões no trimestre, avanços de 33% e 38%, respectivamente. Já o lucro líquido ajustado pelos impactos descritos anteriormente foi de R$ 8,9 bilhões em 2022, e R$ 2,3 bilhões no 4T22, aumentos de 37% e 33% em igual base de comparação. O ROAE ajustado foi de 22,1% no ano, também se desconsiderados os efeitos da PDD não recorrente.

O banco reportou crescimento expressivo nas principais linhas de negócios no ano, com destaque para o aumento da contribuição das franquias de clientes na receita total. Em 2022, o BTG captou R$ 254 bilhões, alcançando R$ 1,3 trilhão em recursos de clientes sob gestão e administração. No trimestre, a captação líquida foi de R$ 68 bilhões.

“Em 2022 entregamos recordes de receita e lucro líquido, apesar do ambiente macroeconômico mais desafiador e de eventos não recorrentes que impactaram nosso resultado. Nossa performance reflete a diversificação das nossas áreas de negócio e a excelência dos nossos serviços prestados à clientes e parceiros. Apesar de todos os desafios, esperamos retornos superiores em 2023, com maior alavancagem operacional e níveis de capital e liquidez possivelmente ainda superiores.”, afirma Roberto Sallouti, CEO do BTG Pactual.

A área de Investment Banking manteve sua posição de liderança nos rankings da indústria e, apesar do cenário desafiador, apresentou receita de R$ 485 milhões no 4T22, aumento de 17% em relação a igual período de 2021. No ano, a área atingiu R$ 1,8 bilhão em receitas, o segundo melhor resultado da história, com forte contribuição das áreas de DCM e M&A, que registraram recordes de receitas no ano.

A área de Corporate & SME Lending atingiu receita de R$ 2,7 bilhões em 2022, avanço de 5% na comparação anual. No quarto trimestre, a receita foi de R$ 105 milhões, impactada por provisão não-recorrente mencionadas anteriormente. Excluídos os efeitos da provisão, o crescimento da receita no 4T22 seria de 31%, para R$ 1,2 bilhão. O portfólio de crédito atingiu R$ 144,3 bilhões em 2022, avanço de 35,3% sobre 2021.

A área de Sales & Trading apresentou forte contribuição de receitas oriundas das franquias de clientes, e encerrou 2022 com receita total de R$ 5,3 bilhões, crescimento de 23,8% frente a um forte 2021. No trimestre, a receita da área foi de R$ 1,1 bilhão. Em um ambiente de maior incerteza, o banco manteve uma alocação de risco eficiente, com VaR de 0,27% no trimestre, o menor nível do ano e abaixo da média histórica.

Em Asset Management, o total de ativos sob gestão e administração (AuM e AuA) totalizou R$ 707,3 bilhões em 2022. A captação líquida foi de R$ 33,0 bilhões no trimestre, e de R$ 133,8 bilhões no ano. Já a receita da área foi de R$ 429,2 milhões no 4T22, aumento de 19% em relação ao 4T21. Em 2022, registramos receitas recordes para um ano totalizando R$ 1,6 bilhão, avanço de 31% em relação a 2021.

Em Wealth Management & Consumer Banking, o total de ativos sob custódia (WuM) chegou a R$ 546 bilhões, com captação líquida de R$ 35,0 bilhões no trimestre, e de R$ 119,8 bilhões no ano. A área apresentou novo recorde de receitas no trimestre, para R$ 686,1 milhões, avanço de 53% frente a 4T21. No resultado anual, a receita atingiu R$ 2,5 bilhões, aumento de 66% em relação a 2021.

O índice de Basileia fechou o trimestre em 15,1%, apesar do pagamento de JCP e dos impactos da provisão não-recorrente, e o índice de cobertura de liquidez (LCR) foi de 233%.

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