O “índice do medo”, o VIX, registra alta de 28,05%, batendo os 36,90. Esse índice representa a volatilidade do mercado americano, e quanto maior, mais deixa clara a tensão do mercado. O VIX mede o preço das opções de ações do S&P 500, medindo as expectativas em relação aos 500 papéis que compõem o índice nos 30 dias seguintes.
Por conta de suas características, o VIX passou a ser utilizado como indicador de medo no mercado. Nos últimos 15 anos, o índice teve quatro picos distintos: o começo da crise de 2008 foi o pior, logo após a quebra do Lehman Brothers. A crise do Euro, que impactava o PIIGS (Portugal, Irlanda, Itália, Grécia e Espanha), foi o segundo pico, em 2011. A pandemia teve o segundo maior pico, em março de 2020. Atualmente estamos no quarto pico, com o índice avançando para patamares de abril de 2020 – o auge do temor com a pandemia.
Esse índice é negociado na CBOE (Chicago Board Options Exchange) e é frequentemente acompanhado nestes momentos. O mercado acionário deve apresentar volatilidade, mas o maior impacto até agora tem sido no preço do petróleo (que pulou de US$ 95/barril para US$ 105/barril) e Bitcoin (que chegou a cair 9%, já que a Rússia é muito relevante para formação de preço). O dólar também subiu forte nessa manhã, batendo R$ 5,10 – a moeda tinha caído até R$ 5 ontem.
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