A Guide Investimentos divulgou sua carteira recomendada de ações para junho, conforme relatório divulgado ao mercado.
De acordo com o documento, a Carteira Valor encerrou o mês de Maio no campo negativo, ficando aquém do seu índice de referência (Ibovespa).
“A aprovação da reforma administrativa na CCJ demonstrou que o governo federal ainda detém o poder de articulação para avançar as reformas estruturais – apesar do desgaste da CPI da pandemia – e aprovação da MP da Eletrobrás na Câmara, mostrou que a pauta de privatizações continua viva”, informou.
E acrescentou: “o destaque positivo da carteira no mês foram as ações da Cemig, com a possível privatização no futuro e os bons dividendos. Por outro lado, a Oi comprometeu a performance da carteira com queda de 11,2% no período.”
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Guide: Junho
Ainda de acordo com o relatório, durante o mês de maio, ativos de risco domésticos expressaram a confluência de uma série de fatores positivos que alimentaram o apetite pelo risco.
“Ainda que os receios com a inflação continuem presentes por aqui – em especial no que diz respeito à pressão dos preços administrados – sucessivas revisões para o crescimento econômico decorrentes de dados que surpreenderam a expectativa no primeiro trimestre criaram perspectivas mais favoráveis para o índice e, em especial, para a rodada de IPOs que foram travados devido à enorme incerteza observada desde o início do ano”, informou.
Também disse que para junho o mercado segue no aguardo de um posicionamento mais claro em relação à MP da Eletrobras por parte das lideranças do Senado, ainda avaliando com otimismo a probabilidade de a MP ser aprovada antes que ela expire.
“Na Câmara, a retomada da pauta das reformas demonstrou que o governo retém poder de articulação o suficiente para sustentar drivers positivos para o mercado, mesmo que a CPI do Covid continue desgastando o governo”, elencou.
E disse mais: “no pano de fundo, dados que alertam sobre uma possível crise hídrica que pode comprometer a capacidade de geração de energia elétrica no Sudeste e Centro-Oeste continuam materializando essa ameaça no horizonte. A recente aceleração de casos da covid-19 em meio à flexibilização continuada das atividades também acende uma alerta, principalmente porque coloca em evidência novas pressões políticas pela extensão do auxílio emergencial, que tende a elevar o risco fiscal e retirar força compradora do índice.”
Em suma, disse, o mercado continuará observando o comportamento do Congresso em torno das reformas, os números da pandemia e de geração de energia e os dados de atividade referentes ao segundo trimestre, que devem – como enunciado por diversos índices antecedentes – continuar em processo de recuperação.
“Com relação a carteira, optamos por trocar os ativos da Braskem, Cemig e Oi por CVC, Vamos e Vivara. Nossas trocas visam adequar a carteira ao cenário atual, reduzindo a correlação com índice Ibovespa com foco em geração de alfa em nomes que acreditamos que devem continuar a ter uma boa performance em bolsa”, ressaltou.
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