FGV/IBRE: Setor de Serviços é estável

Índice de Situação Atual recuou 0,7 pontos, para 100,1 pontos

O Índice de Confiança de Serviços (ICS) do FGV IBRE ficou estável ao variar -0,2 ponto em agosto, para 100,7 pontos, acomodando após cinco meses seguidos de altas. Em médias móveis trimestrais, o índice avançou 0,8 ponto, mantendo a tendência de alta. Os dados forma apresentados hoje no Rio de Janeiro.

“Depois de cinco altas consecutivas, a confiança de serviços acomodou em agosto. Nesse mês, apesar de uma avaliação favorável sobre a situação atual dos negócios, há uma percepção de desaceleração na demanda atual. Apesar disso, ainda é cedo para afirmar que haverá uma reversão da tendência positiva que vinha ocorrendo pois existem perspectivas otimistas em relação a demanda nos próximos meses, principalmente no que diz respeito a serviços prestados às famílias”, avaliou Rodolpho Tobler, economista do FGV IBRE.

Apesar de um ambiente macroeconômico desafiador e com sinais de desaceleração, a redução da inflação e as medidas de estímulo feitas pelo governo parecem sustentar os resultados favoráveis até o momento.

O ICS deste mês foi resultado de variações em sentidos opostos da avaliação das empresas sobre o momento atual e das perspectivas para os próximos meses.

O Índice de Situação Atual (ISA-S) recuou 0,7 ponto, para 100,1 ponto, mas se mantém no nível neutro (100,0 pontos). O Índice de Expectativas (IE-S) variou 0,4 ponto, para 101,3 pontos, maior nível desde outubro de 2021 (103,6 pontos).

Confiança de serviços prestados às famílias puxa resultado

Apesar da estabilidade em agosto, a confiança de serviços vinha apresentando resultados favoráveis desde março. Essa trajetória positiva da confiança tem sido disseminada em alguns segmentos, principalmente nos serviços prestados às famílias, que continuaram subindo em agosto. A diferença nesse mês, é que, o resultado do segmento que vinha sendo influenciado pela melhora do ISA-S (alta de 10,9 pontos no ano) agora passou a ser puxado pelas expectativas. “A desaceleração da inflação e o aumento dos recursos das famílias com aumento dos programas do governo podem estar influenciando essa melhora nas expectativas do segmento”, completa Tobler.

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