Falta de acordo sobre o conflito pesa nas bolsas da Europa

Stoxx Europe 600 ficou em queda de 0,41% aos 460.19 em Londres

As incertezas que rondaram as negociações entre representantes da Rússia e da Ucrânia pesaram nas negociações das bolsas da Europa. Os índices recuaram, com apenas o índice FTSE100, bolsa de Londres no azul.

Índices: o Stoxx Europe 600 ficou em queda de 0,41% aos 460.19 em Londres.

O FTSE100, bolsa de Londres, subiu 0,55% a 7.578.
O CAC-40, Paris, ficou em queda de 0,74% aos 6.741.
O DAX-30, bolsa de Frankfurt, recuou 1,45% aos 14.606.
O FTSE-MIB, bolsa de Milão, ficou estável aos 25.300.
O Ibex 35, bolsa de Madri, ficou em queda de 0,74% aos 8.550.
O PSI-20, bolsa de Lisboa, ficou em alta de 1,45% aos 6.007.

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Depois de uma rodada de negociação entre os representantes da Rússia e da Ucrânia sem resultado positivo, os mercados de ações voltaram para o estado de atenção. As promessas de reduzir os ataques e operações militares perto da capital Kiev, bem como no norte da Ucrânia, não foram  cumpridas.

A presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde, em discurso organizado pelo Banco Central de Chipre, sul da Turquia, disse que a Europa enfrenta outra crise com a invasão russa na Ucrânia. “Esta é, antes de tudo, uma tragédia humana cujo custo cresce a cada dia. Mas é também um choque econômico significativo, devido à nossa proximidade com a Rússia e à nossa dependência do seu gás e petróleo.”

Sobre as consequências, Lagarde explicou que a inflação deverá subir e impactar no crescimento lento. As incertezas recaem o quão grandes serão esses efeitos e por quanto tempo eles durarão. “Quanto mais a guerra durar, maiores serão os custos. Ao mesmo tempo, a história recente da Europa mostra que, com cada crise, aprendemos as lições certas e saímos mais fortes. Isso foi verdade após a crise da dívida soberana e a pandemia, e todos os sinais sugerem que a invasão russa também será um ponto de virada para a Europa”, considerou.

Entre os indicadores, a prévia da taxa de inflação da Alemanha mostra alta de 7,3% para este mês. O Destatis também informa que os preços ao consumidor devem subir 2,5% em fevereiro de 2022.

Por fim, ainda sobre inflação, a prévia da Espanha para março de 2022 é de 9,8%, segundo o NSI. Se confirmado, a taxa seria a mais elevada desde maio de 1985.

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