O dólar renovou a queda nesta quarta-feira, no que seria a 6ª sessão seguida e nos menores patamares desde 2020. O mercado cambial ficou de lado, com o investidor mantendo o apetite para os ativos de risco.
Ao final, no interbancário, o dólar ficou em queda de 1,45% aos R$4,844 para a venda. O turismo ficou em queda de 1,71% aos R$5,000 para a venda.
“A gente tem visto a taxa de câmbio em constante valorização. O diferencial é que os juros estão atrativos, claro que os preços de commodities estão ajudando o país nas exportações, mas estamos com um cenário de fluxo de capital ‘boçal’ vindo para o Brasil e acho que é essa a análise que tem que ser feita. O fluxo segue entrando com os juros em alta, mas é importante destacar até que ponto esse movimento é duradouro? A sensação é de que vem, mas no curto prazo e sem nenhuma visualização de que é de longo prazo. O que se projeta é de que qualquer situação mais frágil, seja com a chegada das eleições ou com o aumento da tensão por conta da guerra, a taxa de câmbio poderá voltar para um patamar mais alto. É fluxo mandando no jogo”, considerou a economista-chefe do Banco Ourinvest, Fernanda Consorte.
O euro ficou em queda de 1,66% aos R$5,331 para a venda. A libra ficou em queda de 2,03% aos R$6,399 para a venda. O peso argentino caiu 1,56% aos R$0,044 para a venda.
Cenário externo
Na bolsa de Nova York, o índice DXY, que compara o movimento das seis moedas mais importantes ante o dólar americano, ficou em alta de 0,13% aos 98,62 pontos.
O euro caiu 0,17% US$ 1.009 e a libra recuou 0,42% a US$1.3205.
O ouro ficou em alta de 1,26% a US$ 1.945,80 a onça.
O Bitcoin caiu 0,30% a US$42.347,26.
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