Comércio vê a Confiança caindo 3,0 pontos

Queda ocorre pelo segundo mês consecutivo

O Comércio vê a Confiança caindo 3,0 pontos pelo segundo mês consecutivo. O Índice – ICOM agora está em 89,2 pontos. Em médias móveis trimestrais também houve queda de 0,8 ponto. Os dados da FGV/Ibre foram apresentados nesta manhã no Rio de Janeiro.

“A queda da confiança do comércio pelo segundo mês consecutivo acende um sinal de alerta. O setor ainda não parece ter sentido os efeitos do início do ciclo de redução de juros e desaceleração da inflação nos últimos meses. Os comerciantes ainda estão insatisfeitos em relação ao momento atual, enfraquecimento da demanda e aumento dos estoques em alguns segmentos. Há bastante cautela em relação aos próximos meses, fato que parece relacionado com a piora da confiança dos consumidores. O cenário tende a ser ainda desafiador no quarto trimestre do ano”, avalia Geórgia Veloso, economista do FGV IBRE.

Em outubro, a segunda queda consecutiva o ICOM foi disseminada em 5 dos 6 principais segmentos do setor e nos dois horizontes temporais. Em sua quarta variação negativa, o Índice de Situação Atual (ISA-COM) recuou 2,0 pontos, para 92,2 pontos, mantendo-se no menor patamar desde maio desse ano (90,1 pontos). No mesmo sentido, o Índice de Expectativas (IE-COM) cedeu 3,8 pontos, para 86,7 pontos, se distanciando do patamar de 90 pontos e sinalizando pessimismo para os próximos meses.

Fatores limitativos

Mensalmente as empresas informam sobre os fatores que estão limitando a melhoria dos negócios. Em outubro os três fatores mais mencionados foram competição, demanda insuficiente e custo financeiro. A competição setorial destaca-se como a principal reclamação em 3 dos 6 principais segmentos. Apesar da recente melhora de indicadores econômicos ligados ao consumo, como a redução da inflação e o aumento do rendimento real dos trabalhadores, ainda há um percentual significativo de empresas queixando-se do nível atual de demanda. Por fim, embora a parcela do custo financeiro permaneça em patamares elevados, tem mostrado uma redução de intensidade nos últimos meses, seguindo a trajetória do ciclo de queda das taxas de juros iniciada em agosto.

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