Em um sinal de que deseja ver o conflito no leste europeu resolvido de maneira rápida, Xi Jinping pediu para Vladimir Putin “conversar” com as autoridades da Ucrânia para negociar um fim pacífico ao conflito, reporta a CCTV, estatal chinesa de televisão, nesta sexta-feira (25).
A China não condenou o ataque russo, mas supostamente teve um “desconforto” com o movimento, mostra o Zero Hedge. Contudo, os chineses não possuem nenhum interesse em condenar o ataque justamente por terem, em aberto, a possibilidade de invadir a ilha de Taiwan – que a República Popular da China considera parte de seu território.
Putin alegou para os chineses que o avanço da OTAN em direção à fronteira russa é um perigo para a segurança nacional. Nos últimos dias, a China reconheceu esse ponto publicamente, afirmando que era uma posição perigosa e que poderia levar à guerra entre as potências, mas prefere que a paz seja alcançada. “A China está disposta a trabalhar com todas as partes da comunidade internacional para atingir um conceito se segurança em comum, que seja compreensível, cooperativo e sustentável, com o sistema internacional e as Nações Unidas no centro”, disse Xi, de acordo com a CCTV.
Ao mesmo tempo, Xi pediu que o mundo “abandonasse a mentalidade de Guerra Fria” e aceite que estamos caminhando para uma era multipolar em que China e Rússia possuem suas esferas de interesse – e vão protegê-las. Uma saída rápida para o conflito é, possivelmente, o melhor resultado para a Rússia, que precisa dar uma demonstração de força significativa.
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