CCR (CCRO3) vê lucro em alta de 88%

Grupo está realizando reformas nos 15 aeroportos que estão sob sua administração

O Grupo CCR (CCRO3) fechou o segundo trimestre do ano com lucro líquido ajustado de R$ 203,3 milhões. No semestre, este indicador totalizou R$ 520,2 milhões, o que representa uma alta de 88,4% frente aos seis primeiros meses de 2022.

Entre os principais destaques trimestrais está a elevação da demanda nos três modais operados pela Companhia. Na divisão de aeroportos, o número de passageiros embarcados apresentou aumento de 16,3% no período, sendo que a movimentação em maio deste ano foi a maior já registrada para o mês desde 2015. Na frente de mobilidade urbana, o número de clientes transportados aumentou 9,9% no período. Já no negócio de rodovias, o tráfego de veículos equivalentes apresentou crescimento de 3% no período.

O trimestre também foi marcado por intensos investimentos em todas as verticais do Grupo. O valor destinado a obras, reformas e manutenções nas operações chegou a R$ 1,2 bilhão. Considerando-se o acumulado do ano, a cifra alcança R$ 2,5 bilhões – uma alta de 273,1% em relação ao mesmo período do ano anterior.

“O volume dos investimentos realizados pelo Grupo CCR no período reflete o nosso compromisso com o desenvolvimento do País e com a prestação de um serviço de excelência aos nossos clientes. No segundo trimestre, registramos uma forte recuperação da demanda, o que evidencia os sólidos fundamentos dos nossos modais de transporte. Com uma robusta situação financeira, seguimos firmes na execução dos nossos planos de investimento, que, no trimestre, quase triplicaram em relação ao mesmo intervalo do ano passado”, afirma Miguel Setas, CEO do Grupo CCR.

Ampliações e melhorias

Na frente de rodovias, foram iniciadas na CCR RioSP as obras de ampliação da capacidade de tráfego na região metropolitana de São Paulo. As melhorias, orçadas em R$ 1,4 bilhão, resultarão em maior fluidez, conforto e segurança aos motoristas que utilizam um dos eixos de maior desenvolvimento econômico do País. Ao todo, serão 20 frentes simultâneas de trabalho que, juntas, irão criar cerca de 4 mil empregos diretos e indiretos.

Além disso, o Grupo está realizando reformas nos 15 aeroportos que estão sob sua administração no Brasil. A previsão é que todas sejam concluídas até o fim de 2024, ao custo de R$ 1,3 bilhão, com mais de 2,3 mil empregos diretos gerados.

Na área de Mobilidade Urbana, o investimento no período se concentrou na formação e na capacitação de equipes e na modernização da infraestrutura das Linhas 8 e 9 de trens metropolitanos de São Paulo. Um marco importante foi o início das operações, em junho, do primeiro dos 36 novos trens que a ViaMobilidade – Linhas 8 e 9 adquiriu da Alstom.

Reequilíbrio pós-pandemia

No segundo trimestre, a Companhia colheu os frutos dos esforços realizados nas negociações para o reequilíbrio das perdas geradas durante a pandemia. Um dos exemplos foi a aprovação de um aditivo que permitiu estender por 10 anos o contrato de concessão para gestão do aeroporto Juan Santamaría, na Costa Rica, além da cobrança de uma tarifa adicional.

Paralelamente, foi realizada a inclusão de R$ 0,10 centavos na tarifa básica de pedágio, a partir de 1º de julho de 2023, como medida cautelar de mitigação de desequilíbrios contratuais nas concessionárias AutoBAn, SPVias e RodoAnel Oeste. Igualmente, a Renovias teve autorizado, como medida cautelar, um reajuste de 3,94%, baseado na evolução do IPCA. Houve também a celebração de um aditivo para a extensão do contrato de concessão da ViaOeste até março de 2025.

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