Em evento junto com Paulo Guedes, Jair Bolsonaro voltou a criticar os preços de gasolina: com a forte queda de mais de 7% do petróleo no dia de hoje, o aumento de quase 20% na gasolina lhe parece abusivo, e que a alta deveria ser desfeita.
O barril do tipo Brent já opera abaixo de US$ 100. “Ao que tudo indica, os números agora, em especial o preço do barril do petróleo lá fora, sinalizam para uma normalidade no mundo”, afirmou o presidente – enquanto a guerra pressiona o preço do barril para cima, tanto a expectativa de menor demanda pela China quanto a possibilidade de um acordo nuclear com o Irã, retirando sanções, são pressões para quedas.
Mesmo que ainda tivesse uma alta, ela não precisa ter sido tão substancial, na opinião do presidente. “Se a Petrobras tivesse esperado um dia, tinha aumentado R$ 0,30 no preço do diesel e não R$ 0,90”, completou. Assim sendo, ele pediu que a Petrobras volte atrás e reduza preços. “Espero que a nossa querida Petrobras, que teve muita sensibilidade em não nos dar um dia, retorne aos níveis da semana passada os preços dos combustíveis no Brasil”, destacou.
Isso não é uma afirmação direta por mudança da política de preços da Petrobras, que busca paridade internacional – e sim que a empresa também a siga em caso de quedas. “Esperamos que a Petrobras acompanhe a queda do preço do petróleo lá fora; com toda certeza, ela fará isso daí”, completou. A Petrobras vê suas ações preferenciais recuarem 2,49%, para R$ 31,10.
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