Bolsa: investimentos em fundos internacionais renderam até 75% desde o início do ano, diz executivo

Os investimentos em fundos internacionais, como a Bolsa de Nova Iorque, por exemplo, renderam até 75% desde o início do ano.

A afirmação é de Paulo Cunha, sócio fundador da iHUB Investimentos, para quem os fundos internacionais ainda são vistos como um patamar muito elevado para aqueles que estão iniciando no mercado financeiro.

“Porém, nos últimos meses esse tipo de aplicação se tornou mais atrativa e palpável, com rentabilidade de até 75%, e a partir de R$ 100 já é possível investir em fundos relacionados ao varejo”, disse.

E acrescentou: “anteriormente, esse tipo de aplicação era restrito para investidores qualificados, que possuem mais de R$ 1 milhão em ativos financeiros e também que concordavam sobre os riscos de mercado, por meio da assinatura de um termo.”

Porém, com a alta do dólar, de fevereiro até então, com a margem entre US$ 5 e US$ 5,80, ajudou na rentabilidade dos fundos internacionais, no que resultou em chamar a atenção de muitos investidores.

“Atualmente, os investimentos mínimos podem variar de R$ 100 a R$ 5 mil, na maioria dos fundos”, elencou.

Paulo Cunha, sócio fundador da iHUB Investimentos

Bolsa: aplicação

Conforme o especialista, esse tipo de aplicação no exterior dá acesso a outros mercados, sendo assim, eventuais riscos locais como eleições, desvalorização cambial e inflação, podem ser minimizados.

Boa parte desses fundos captura a valorização do dólar e, por esse motivo, costumam gerar rentabilidade, em um momento de crise, bem como a pandemia que estamos vivendo ou mesmo a alta estrutural do dólar, o que pode ser uma ótima opção para quem busca diversificar o portfólio de investimentos.

Com isso é importante sempre estar de olho nos melhores fundos internacionais para se investir. De janeiro a agosto de 2020, os 14 melhores fundos, entre renda fixa, multimercados e ações foram:

Bolsa: investimentos em fundos internacionais renderam até 75% desde o início do ano

EUA X Europa

De acordo com o executivo, os fundos internacionais são divididos entre Single-Country, com maior aplicabilidade nos EUA, regionais que há investimentos em continentes como na América Latina, Europa e Ásia e os globais com alocação livre.

Para quem busca investir a curto prazo, é importante saber que existem duas categorias de fundos internacionais, os fundos que capturam a variação cambial, os dolarizados, no qual conseguem agregar variação, além da valorização dos ativos em carteira

“Em um ano, o índice de ações americanas, conhecido como S&P 500, valorizou cerca de 15%, porém fundos no Brasil que compraram ações americanas chegaram a valorizar mais de 70%, no mesmo período de 12 meses, em virtude da valorização adicional do dólar frente ao real”, disse.

O outro tipo é o hedge cambial, que não é dolarizado, portanto sem risco cambial.

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