Banco do Brasil (BBAS3): XP recomenda compra com preço-alvo em R$43

De acordo com a gestora, o BB anunciou a renúncia de seu presidente, André Brandão.

A XP Investimentos reiterou sua recomendação de compra para o Banco do Brasil (BBAS3) e posicionou o preço-alvo em R$ 43 por ação.

De acordo com a gestora, o BB anunciou a renúncia de seu presidente, André Brandão. O banco também anunciou que o governo nomeou Fausto Ribeiro como o novo CEO, o que deve ser aprovado pelo Comitê de Pessoas, Remuneração e Elegibilidade do banco, dado que o executivo tem uma longa carreira no banco ocupando uma gama diferente de cargos de alto nível.

“Acreditamos que a notícia seja negativa e que o mercado reaja negativamente no pregão de hoje, mas que o efeito seja limitado, pois o evento já deve estar parcialmente precificado”, frisou.

E disse mais: “dito isso, reiteramos nossa recomendação de compra, pois acreditamos que haja uma assimetria positiva com o banco negociando a um atraente 0,6x P/B e 8% de dividend yield para 2021.”

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Banco do Brasil

A troca na presidência do Banco do Brasil (BBAS3), seis meses após o desembarque de André Brandão, vindo do HSBC, deve desencadear uma forte baixa no Conselho de Administração do conglomerado, seguindo o que ocorreu na Petrobras.

De acordo com o Estadão, o colegiado já vinha apresentando insatisfação com a interferência do governo de Jair Bolsonaro nas estatais e a fritura do executivo nos últimos meses. A indicação de Fausto Ribeiro, que tocava até então a área de consórcios do banco e antes só ocupou cargos de gerência, seria o estopim.

Colegiado

Segundo o jornal, as mudanças não são esperadas apenas no colegiado. De acordo com fontes internas do banco, diretores e vice-presidentes já começaram a sinalizar que podem seguir Brandão e abandonar o barco. Os nomes ainda são mantidos em sigilo. Na vice-presidência são esperadas ao menos duas baixas, relata uma das fontes.

A insatisfação após o anúncio, na noite de quinta-feira, foi geral. Pesou principalmente o fato de Ribeiro ter chegado ao segundo escalão do BB há pouco tempo, após ter sido promovido para a presidência da BB Consórcios. Antes, todos os cargos que ocupou foram no patamar de gerência, o que desencadeou o incômodo nos bastidores do banco, que consideram o salto dele “meteórico”.

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