A estreia da Smart Fit (SMFT3) na Bolsa de Valores brasileira (B3) foi animada. Isso porque a rede de academias lançou 100 milhões de ações a um valor fixo de R$ 23. Com a oferta pública inicial (IPO), a empresa já arrecadou R$ 2,3 bilhões.
Além disso, as ações abriram para compra do público em geral nesta quarta-feira (14) . Às 10h38, pelo horário de Brasília, os papéis dispararam em 29,9%. Portanto, chegaram a um valor de R$ 29,88, sua máxima até agora.
A Smart Fit anunciou que planeja usar os recursos captados pelo IPO para a expansão da rede. Dessa forma, de acordo com a mesma, uma das prioridades é abrir novas unidades, além de comprar outras redes de academias adicionais.
investidores-âncora e sua importância
A Smart Fit entrou na B3 com o pé direito, visto que, contou com “investidores-âncoras”. Ou seja, a gestora Dynamo, o fundo soberano de Cingapura GIC e o fundo de pensão canadense CPPI (que já era acionista) já haviam se comprometido a comprar R$ 750 milhões em ações antes do lançamento.
Além disso, a demanda pelos papéis superou em 20 vezes a quantidade que foi ofertada pela empresa. Isso é algo que raramente acontece no mercado. Por consequência, a companhia lançou um lote adicional com 15 milhões de ativos.
Família Corona e ação judicial
Edgard Corona, um dos fundadores da rede de academias, conseguiu entrar para o grupo de bilionários do país. Após o lançamento do IPO da Smart Fit, o patrimônio do empresário chegou a R$ 1,2 bilhão.
Levando em consideração outros membros com o sobrenome Corona, que detém 18,5% do grupo controlado pelo fundo Pátria, a família chega a ter 51% do capital social da rede. O patrimônio deles chega a R$ 2 bilhões. No entanto, Edgard Corona é investigado no inquérito das fake news do STF (Supremo Tribunal Federal).
Além disso, a Smart Fit passa por um processo na Justiça. Os sócios minoritários da ADV Esporte e Saúde entraram com um pedido de tutela com urgência, desta forma, eles querem garantir uma fatia do IPO.