O governo da cidade de São Paulo, maior acionista da empresa de saneamento básico, Sabesp (SBSP3), contratou a consultoria do Banco Mundial para verificar a possibilidade de privatizar a empresa.
Em entrevista, o ex-ministro Henrique Meirelles, que atualmente é o secretário da Fazenda do governo estadual, afirmou que provavelmente o trabalho ficará na responsabilidade do International Finance Corporation (IFC), braço privado do Banco Mundial (Bird).
Reação positiva do mercado
O Credit Suisse analisa a notícia de forma positiva. Portanto, eles acreditam que o mercado irá precificar melhores perspectivas para a Sabesp se a opção de privatização for confirmada.
De acordo com a avaliação do banco, com a chegada das eleições de 2022, a privatização pode se tornar uma realidade mais distante. Mas, o Credit, continua apostanto na com recomendação outperform (desempenho acima da média do mercado) para os ativos da Sabesp (SBSP3)
Dessa forma, o preço-alvo é de R$ 60,90, com alta de 59% em relação ao fechamento da véspera. Hoje (11) pela manhã, os ativos da SBSP3 subiam 3,16%, a R$ 39,50.
Lembre-se
Dentro do cenário, vale ressaltar que as ações da Sabesp estavam em baixa de 13% este ano, ante alta de 9,3% do Ibovespa no acumulado do ano até o fechamento da última quinta-feira (10).
Dessa forma, além da crise hídrica afetar os ativos da companhia, as notícias sobre a privatização foram vistas de forma negativa pelos investidores.
Todavia, ao fim de maio, o secretário de Infraestrutura e Meio Ambiente do Estado de São Paulo, Marcos Penido, informou que o Governo do estado não deve levar adiante a capitalização, assim como a privatização da Sabesp até 2022. Segundo Penido, o foco do estado atualmente é a universalização dos serviços.