A Oceana Offshore pediu na última sexta-feira (7) registro para oferta inicial de ações (IPO).
O objetivo é usar o montante financeiro captado na compra de embarcações e atualização da frota, além de aquisição de empresas para aumentar participação de mercado.
Segundo o prospecto preliminar, a oferta prevê distribuição primária (papéis novos, cujos recursos vão para o caixa).
Também secundária (ações detidas por atuais sócios) de ações ordinárias, com listagem no segmento Novo Mercado da B3.
O segmento
A Oceana Offshore, em conjunto com suas controladas (Grupo CBO), atua no setor de apoio marítimo à indústria de exploração e produção offshore de óleo e gás natural em operações de alto grau de complexidade.
O grupo afirma que atualmente conta com a segunda maior frota de embarcações de apoio marítimo no país, que possuem características tecnológicas adequadas e prontas para operar junto ao setor de exploração e produção.
A receita líquida do grupo somou R$ 1,1 bilhão em 2019 e R$ 669,3 milhões no primeiro semestre de 2020.
Os coordenadores do IPO são BTG Pactual, Bradesco BBI, Citi, Santander Brasil, XP Investimentos, BB Investimentos e Banco ABC Brasil.
O Grupo CBO, controlador da Oceana, tem como acionistas as empresas de investimentos Vinci Partners e Pátria, cada uma com 40%, e o braço de participações do BNDES, BNDESPar, com 20%, segundo o prospecto.
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