Grupo Avenida, InfraCommerce e Bionexo registram pedido de IPO junto à CVM

O Grupo Avenida terminou 2020 com prejuízo de R$ 51,1 milhões

Mais duas empresas registraram na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) pedido para realizar oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês). A rede de varejo de moda Grupo Avenida e a prestadora de serviços de comércio eletrônico InfraCommerce publicaram seus prospectos preliminares nesta segunda-feira (1).

O Grupo Avenida terminou 2020 com prejuízo de R$ 51,1 milhões, revertendo prejuízo de R$ 25,3 milhões de 2019. O Ebitda da companhia somou R$ 79,6 milhões no ano passado, queda de 47,9%. No critério ajustado, o Ebitda recuou 38,6%. A receita operacional chegou a R$ 641,3 milhões em 2020, recuo de 5,3%.

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IPO: listagem na bolsa

Já a InfraCommerce teve prejuízo de R$ 2,312 milhões em 2020, melhorando o resultado em relação às perdas de 7,888 milhões de 2019. O Ebitda da companhia somou R$ 20,793 milhões, quase 2,4 vezes maior que em 2019. A receita líquida cresceu mais de 70%, chegando a R$ 235,933 milhões.

Na oferta do Grupo Avenida, o coordenador-líder será o Itaú BBA, e também atuarão como coordenadores o Santander Brasil, o UBS BB e o Citi. Já para a InfraCommerce, o coordenador-líder será também o Itaú BBA, juntamente com o BTG Pactual, Goldman Sachs e Morgan Stanley.

IPO: Bionexo

A Bionexo S.A., empresa que oferece soluções digitais para companhias da área da saúde, protocolou na segunda-feira (1) na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) seu prospecto preliminar para realizar uma abertura inicial de capital (IPO). As ações devem ser listadas no Novo Mercado da B3.

A oferta da Bionexo será primaria, com novas ações sendo emitidas pela companhia e o capital indo para o caixa, e secundaria, com acionistas vendendo parte de suas fatias na empresa. A movimentação será liderada pelo Itaú BBA. Merril Lynch, BTG Pactual (BPAC11) e UBS completam o sindicato de bancos, que realizarão esforços para achar compradores tanto no atacado quanto no varejo.

Prospecto

O prospecto não determina quantas ações serão vendidas, mas deixa em aberto a colocação de um lote adicional, de até 20% do total ofertado inicialmente, e de um lote suplementar, com um extra de 15% do número inicial.

O quadro societário atual da Bionexo é formado pelo fundo de investimento Prisma Bazar, com 41,58%, pelo Orjen Ivestments, com 30,96%, por Maurício de Lázarri Barbosa, com 18,42% e pela Apus Participações, com 7,90%. Outros acionistas possuem ainda 1,14% da empresa. Até o momento, o Prisma e Maurício declararam interesse em vender ações em meio à oferta.

Quanto a destinação dos recursos levantados através da oferta primária, a Bionexo não menciona a porcentagem que destinará a cada iniciativa, apenas que fará aportes para impulsionar sua área de pesquisa e desenvolvimento e para realizar aquisições.

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