A Energisa (ENGI11), que controla diversas empresas de distribuição de eletricidade e tem negócios em geração e comercialização, tem preparado a criação de uma “fintech” para oferecer serviços a clientes, incluindo produtos financeiros.
Segundo a Reuters, a chamada Voltz está em fase de desenvolvimento e há no momento um time dedicado à criação de um aplicativo que será usado no relacionamento com o público, disse o presidente da elétrica, Ricardo Botelho, em teleconferência com investidores nesta sexta-feira.
“Tem um leque de soluções que pode vir –de meios de pagamentos de contas, pode ser crédito, pode ser antecipação de recebíveis e pode ser também algum outro serviço de educação financeira. Nosso interesse é explorar esse nicho de mercado”, afirmou ele, sem projetar uma data para o lançamento.
ENGI11: Paralelo
Em paralelo, a Energisa selou uma parceria com o Banco Inter para a venda da energia gerada por usinas solares de sua controlada Alsol, que constrói unidades cuja produção é negociada diretamente para atender à demanda consumidores residenciais ou empresas, em um modelo conhecido como geração distribuída, acrescentou o executivo.
“Nesse modelo o Banco Inter passa a ser um canal de vendas dessa energia. Iniciamos as primeiras vendas no mês de outubro… Vamos dedicar alguns dos parques para esse segmento de pessoas físicas”, afirmou.
O executivo disse acreditar que esse canal de vendas possa ajudar a acelerar a implementação de novos projetos pela Alsol.
Rede Energia
A elétrica Energisa informou que protocolou junto à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e à bolsa B3 um requerimento de registro de oferta pública de aquisição (OPA) de ações em circulação de emissão da Rede Energia Participações.
A realização da oferta de aquisição de ações por aumento de participação foi aprovada pelo conselho da empresa em reunião em 12 de novembro, disse a Energia em fato relevante nesta sexta-feira.
Os conselheiros também decidiram que o preço a ser oferecido aos destinatários da oferta será de R$ 9,40 por ação, deduzidos eventuais proventos declarados até o leilão da oferta.
A companhia destacou que o valor é superior ao apurado em laudo de avaliação, que mostrou valor justo das ações da Rede Energia em R$ 7,98.
A documentação da oferta e seus termos e condições estão sujeitos à análise e aprovação da CVM e da B3, sendo que ela será efetivamente lançada após aprovação do registro, explicou a empresa.
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