A CSN Mineração precifica nesta sexta-feira (12) sua oferta pública inicial (IPO) e tem demanda em torno de duas vezes o livro de ofertas no momento.
De acordo com o Valor Econômico, a expectativa dos coordenadores da oferta é a de que a demanda aumente até o fim da semana, já que são quase dois dias inteiros ainda para reservas.
“Está indo bem, sem euforia mas com demanda para sair tranquilamente”, disse uma fonte. “Como é uma cisão de ativos da CSN, essa operação tem tido uma dinâmica muito parecida com um follow-on”, complementou outro executivo.
Onze bancos coordenam a oferta: Morgan Stanley, XP, Bank of America (BofA), Fibra, Citi, Santander, Safra, Bradesco BBI, BTG, Caixa e UBS BB.
CSN Mineração: faixa indicativa
Ainda de acordo com o jornal, a faixa indicativa de preço vai de R$ 8,50 a R$ 11,35. A oferta base será de 533.939.821 ações, sendo 161.189.078 de ações na tranche primária e 372.749.743 na tranche secundária — ou seja, 30% para o caixa da empresa e 70% para os acionistas vendedores, a CSN e as sócias asiáticas JBMF (Japão Brasil Minério de Ferro Participações) e Posco. A fixação de preço será submetida à aprovação da CSN, como controladora, mas não precisa ser submetida às sócias.
O lote adicional pode colocar até 20% mais ações na operação, e a companhia tem ainda a possibilidade de alocação do lote suplementar, esse correspondente a até 15% da oferta base — nesses dois lotes, ficam à venda exclusivamente papéis de titularidade da CSN.
Lotes
Se forem vendidos esses lotes, a CSN terá participação reduzida de 87,52% para 76,03%, e o percentual de ações em circulação ficará em 12,89%. A JBMF ficará com 8,89% após a oferta e a Posco, com 1,79%. A China Steel vai manter seus 0,4%.
Com os recursos que vão para o caixa, a CSN Mineração vai investir em seus projetos de expansão — como o projeto Itabirito P15 e os Projetos de Recuperação de Rejeitos de Barragem Pires e Casa de Pedra.
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