O Banco Central (BC) informou nesta quarta-feira (16) que assinou um acordo com o Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (SindiTelebrasil) para permitir que o pagamento de faturas de celular e a recarga de serviços pré-pagos móveis e fixos possa ser feita com o Pix.
“A parceria tem o objetivo de proporcionar o Pix como alternativa, melhorando a experiência de pagamento dos usuários e a gestão financeira dos recebimentos das empresas de telefonia móvel. Além disso, reforça o Pix como uma alternativa de pagamento entre a população brasileira”, informou o BC, em nota.
Segundo o órgão, a utilização do Pix para pagamento do celular será feita gradualmente, de forma autônoma, voluntária e independente pelas empresas.
Em agosto, Banco Central (BC) já havia assinado acordo semelhante com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), para também permitir o pagamento da conta de luz com o Pix.
Desde que entrou em operação, em 15 de novembro, o Pix, novo sistema brasileiro de pagamentos instantâneos, movimentou R$ 83,4 bilhões, num total de 92,5 milhões de transações, de acordo com balanço do Banco Central.
Primeiro mês
O Pix movimentou R$ 83,4 bilhões no primeiro mês de operação. O uso do sistema de pagamentos instantâneos brasileiro, contudo, ainda está concentrado entre os consumidores pessoa física. O Banco Central (BC), por sua vez, segue confiante de que a adesão vai crescer no comércio.
Dados apresentados pelo BC nesta quarta-feira (16/12), um mês após o início da operação plena do Pix, mostram que o uso do sistema instantâneo vem crescendo semana a semana. Por isso, já registrou 92,5 milhões de transações, com um tíquete médio de R$ 896, e já ocupou cerca de 30% do mercado de transferências bancárias, que era dominado pelo sistema de TEDs e DOCs.
Cerca de 75% dessas transações foram realizadas por meio de uma chave Pix — a forma de identificação das contas bancárias no sistema de pagamentos instantâneos. Por isso, o BC também já contabiliza 116 milhões de chaves Pix, registradas por 46,4 milhões de consumidores pessoa física e 3 milhões de empresas.
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