A Plural Asset inaugura a oferta de fundos ESG com o lançamento do Plural ESG Crédito Privado 45, fundo de investimentos que surge como uma opção em renda fixa orientado pelos princípios socioambientais e de rentabilidade.
O fundo já nasce com propósito não apenas nos ativos que passam a integrar a carteira, como também pela destinação de 20% da taxa de administração líquida devida ao gestor para entidades como o Instituto Guga Kuerten, a Associação de Mulheres Empreendedoras do Brasil (Amebras) e o projeto Amazônia 4.0. Democrático, o aporte mínimo é de R$ 10.
Rafael Zlot
Rafael Zlot, gestor de fundos de renda fixa e crédito privado da Plural Asset, explica que os critérios ESG devem ser considerados não apenas para investimentos em renda variável, mas também para renda fixa.
“Queremos valorizar as empresas que estão ativamente evoluindo na adoção de políticas sustentáveis, causando impacto positivo direto na comunidade”, afirmou, acrescentando que, para tanto, serão utilizados métodos de filtros positivos e negativos para determinar as empresas emissoras.
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Ativos do portfólio
Entre os ativos que podem compor o fundo estão títulos como debêntures simples e incentivadas, green bonds, bonds, CDBs, LFs, CRIs, CRAs, e títulos públicos.
A gestão ativa do fundo está a cargo de uma equipe multidisciplinar dedicada e contará com rating interno próprio e monitoramento trimestral.
SITAWI
Além disso, também conta com a SITAWI, maior consultoria e pesquisa ESG da América Latina, para aprimorar seu processo de integração ESG nos investimentos.
O escopo da parceria inclui, ainda, o desenvolvimento de políticas, procedimentos e capacitação da equipe da Plural nas melhores práticas ESG, de modo a gerar mais valor para os clientes.
A equipe contará ainda com o suporte de um Comitê de Notáveis, composto por Carlos Nobre, cientista que atuou no INPA e no INPE e dedica sua carreira ao estudo e preservação da Amazônia; Alice Kuerten, que foi diretora da Fundação Catarinense de Educação Especial e, atualmente, esta à frente do Instituto Guga Kuerten; e Cristiana Pereira, ex-diretora da B3, fundadora da ACE Governance, consultoria especializada em governança e mercado de capitais.
Fundo ESG: processo de seleção
O rigoroso processo de seleção se pautará em filtros positivos e negativos dos emissores. Entre os positivos, estão geração de impacto social e ambiental mensuráveis – como emissões de carbono, por exemplo -, parcerias com programas de inclusão social para a comunidade no entorno, quadro de gestores formados por, pelo menos, 30% de profissionais mulheres. Nesse escopo, também serão selecionadas as empresas ‘best-in-class’, as melhores de acordo com critérios ESG dentro de determinado setor.
Por outro lado, estão excluídas as companhias com atividades que envolvam exploração mineral que representem risco para as comunidades no entorno e o meio ambiente, que derivem mais de 20% da receita de energia termelétrica a carvão, com rotatividade de funcionários anual superior a 20% – com exceção de setores em que essa rotatividade faz parte da dinâmica, como o varejo -, bem como as que produzam ou comercializem armas e munições e com indícios de trabalho forçado e/ou infantil.
Fundo ESG: características
- Taxa de Administração: 0,75%
- Aplicação Mínima: R﹩ 10
- Prazo de Resgate: D+45
- Público-alvo: Investidores em geral
- Taxa de Performance: 20% sobre o que exceder 100% do CDI
- Benchmark: CDI
- Composição: debêntures simples e incentivadas, green bonds, bonds, CDBs, LFs, CRIs, CRAs, e títulos públicos
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