As bolsas da Europa ficaram no azul nesta sessão, depois da queda livre do dia anterior promovida pelas ações dos bancos. Em dia de poucos indicadores, os investidores olharam para a deflação na China, com expectativa de mais estímulos.
Índices: o Stoxx Europe 600 ficou em alta de 0,43% aos 460.58 pontos. O FTSE100, bolsa de Londres, subiu 0,80% aos 7.587 pontos. O DAX-30, bolsa de Frankfurt, subiu 0,49% aos 15.582 pontos. O CAC-40, bolsa de Paris, subiu 0,72% aos 7.322 pontos. O FTSE-MIB, bolsa de Milão, subiu 1,31% aos 28.308 pontos. O IBEX-35, bolsa de Madri, subiu 0,57% aos 9.354 pontos. O PSI20, bolsa de Lisboa, subiu 0,40% aos 6.059 pontos.
O pan-europeu ficou em alta moderada com as ações de empresas de telecomunicação, de bancos e de alimentação. O destaque ficou com o UniCredit, alta de 4,37%.
Hoje, depois da queda livre no dia anterior, a bolsa de Milão reagiu forte. O governo da Itália tinha anunciado a cobrança de uma taxa de 40% sobre os lucros dos bancos. Além disso, uma série de medidas seriam impostas para vários setores, incluindo em investimentos. No entanto, o Ministério da Economia recuou na medida e prevê uma contribuição de no máximo 0,1% do total de ativos taxados.
Por outro lado, os investidores olharam para a inflação da China, ou deflação, com as expectativas de mais estímulos por parte de Pequim, isso depois também do resultado desanimador da balança comercial.
A agenda do bloco estava vazia, o que também contribuiu com o desempenho de vários índices, inclusive a recuperação das ações dos principais bancos italianos.
Entre as ações com ganhos na bolsa de Milão ficaram: Banca Mediolanum, alta de 2,68%, Intensa Sanpaolo, alta de 2,33%, e Banco BPM, alta de 5,45%.
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