Nesta segunda-feira, na abertura do 32º Congresso da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental – ABES, em Belo Horizonte, o secretário de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais, Fernando Passalio afirmou que a equipe do governo estadual está terminando os estudos de desestatização da Copasa (CSMG3) e que pretende apresentar o projeto de privatização da companhia em seis meses.
Além disso, o secretário afirmou que o planejamento de investimentos projetado pela Copasa, que gira em torno de R$9 bilhões entre 2023 e 2027, para atingir as metas de universalização do saneamento no Estado não corre risco em um eventual cenário de privatização durante o período, garantindo sua manutenção. Ademais, o secretário ainda afirmou que a depender das metas de universalização vinculadas ao processo de privatização esse apetite por investimentos até aumente.
Por fim, o presidente da Copasa, Guilherme Duarte, afirmou que hoje 75% da área de concessão da estatal possui tratamento de esgoto, sendo que a meta é atingir 90% até 2033. Durante o mesmo período, a meta para índice de perda de água é de redução dos 39% atuais para 25%.
“Positivo. Notícias favoráveis a privatizações geralmente são positivas para ações de empresas estatais. Obviamente, a depender das bandeiras de campanhas dos governos e históricos políticos, as ações podem precificar este impacto de forma mais antecipada aos fatos, mas fato é que o risco sempre existe e notícias concretas contribuem para o andamento da ação.
Além disso, vemos com bons olhos os andamentos dos processos de privatização da Copel (CPLE6), companhia elétrica controlada pelo estado do Paraná, que contará com uma audiência pública no próximo dia 1º de junho capitaneada pelo governo para discussão do processo de privatização, sendo este um projeto do atual governo.
Por fim, também pode-se ressaltar a companhia de saneamento controlada pelo estado de São Paulo, Sabesp (SBSP3), que já foi alvo de falas do atual governador, Tarcísio de Freitas, afirmando que seu processo de venda de controle para o setor privado é uma prioridade e que por isso já autorizou a realização de estudos para a desestatização da companhia”, descreveram os analistas da Guide Investimentos.
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