Um dos primeiros passos para começar a investir é saber as principais diferenças entre a renda fixa e a renda variável. Afinal, escolher uma dessas opções pode ser desafiador para quem deseja entrar no mercado de investimentos.
Além disso, é importante saber que o direcionamento de um assessor de investimentos e a diversificação nas aplicações é um dos caminhos mais indicados para o sucesso de quem busca retorno do patrimônio investido.
Sendo assim, descubra a seguir quais são as principais diferenças entre a renda fixa e a renda variável:
Quais são as principais diferenças?
Antes de tudo, o investidor deve entender que é possível fazer aplicações na renda fixa e na renda variável ao mesmo tempo. Além disso, as duas opções têm seus riscos e vantagens.
O primeiro é mais seguro e tem um retorno mais estável. Por outro lado, o segundo apresenta uma volatilidade mais alta, podendo assim gerar maior rentabilidade.
Renda Fixa
Mas afinal, quais são as vantagens e os riscos de cada modalidade? Na renda fixa, o investidor tem uma previsibilidade sobre o rendimento, já que a taxa é definida no momento da contratação.
Nessa modalidade, a pessoa consegue ter uma previsão real sobre os ganhos, levando em consideração o tempo de aplicação, índices e taxas de rendimento.
“Quando uma pessoa adquire um título de renda fixa, ela se torna uma espécie de credor da instituição que emitiu o ativo”, disse o sócio da WFlow, Paulo Saad.
A remuneração varia de acordo com o tipo, o tempo e a necessidade de liquidez da aplicação. Desta forma, normalmente seguem um indicador, que pode ser a taxa Selic ou o CDI (Certificado de Depósito Interbancário).
“Entre os investimentos mais populares em renda fixa, estão o Tesouro Direto, CDB (Certificado de Depósito Bancário) e Debêntures. No entanto, é preciso contratar um assessor para apontar a melhor opção de investimento para o cliente, pois é fundamental antes de decidir sobre qualquer investimento, conhecer os detalhes de cada oferta disponível”, afirmou.
Renda Variável
Já na renda variável, dentro do período em que o dinheiro estiver aplicado, o rendimento pode variar para mais ou menos. Essa modalidade consiste na compra de parte de um negócio, como uma empresa ou empreendimento imobiliário.
“Ao investir em ações, o investidor adquire parte do negócio, que são pequenas frações do capital social da empresa. Essas cotas são precificadas seguindo as expectativas em relação ao mercado interno, externo e área de atuação. Sendo assim, os ativos de renda variável não possuem previsibilidade nos rendimentos”, disse Saad.
Quem investe em renda variável, deve saber que pode lucrar mais, mas também pode ter prejuízos e receber de volta até menos do que investiu. Por esse motivo, essa escolha é ideal para quem quer fazer aplicações de longo prazo.
“Diversos fatores influenciam na valorização ou desvalorização das aplicações em renda variável, como a taxas de juros, expectativas do mercado, câmbio e inflação, além da economia do país e o desempenho da empresa que possui as ações”, afirmou.
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