Nesta terça-feira (8), o preço do Bitcoin (BTC) enfrentou mais uma queda, devido aos rumores a respeito da notícia de que o FBI (polícia federal americana) teria recuperado parte dos bitcoins usados no pagamento do “sequestro virtual” dos sistemas do oleoduto Colonial Pipeline, em maio de 2021.
Dessa forma, a moeda foi negociado em uma baixa, que acumulou mais de 12% dentro das últimas 24 horas. O valor ficou em cerca de US$31 mil.
Entenda o que aconteceu
Acontece que, o FBI não informou como foi que ele acabou tendo acesso às carteiras em que os bitcoins estavam guardados. Dessa forma, os rumores se espalharem, uma vez que afirmaram que a polícia americana teria “hackeado” o sistema.
Entretanto, alguns especialistas apostam que esse rumor é falso, e que os policias provavelmente utilizaram outros métodos indiretos para acessar as carteiras com os bitcoins roubados.
A princípio, com a repercussão nas redes sociais, o CEO da Blockstream (companhia de tecnologia focada em inovação em criptomoedas), Adam Back, se pronunciou sobre o caso.
Segundo Back, o FBI recuperou o BTC que estava em um servidor alugado. Em suma, obtendo uma intimação, a polícia americana conseguiu assumir o controle das criptomoedas.
“Bitcoin NÃO foi hackeado. Nenhuma carteira foi hackeada, nem mesmo se sabe se é possível. Os hackers da Ransom usaram um servidor em nuvem alugado. O FBI recebeu uma intimação, assumiu o controle e recuperou moedas. É isso”, afirma Back.
E agora, bitcoin é seguro?
O Bitcoin é totalmente virtual e ainda é carente de regulamentações ao redor do mundo. O Blockchain, sistema que gere e registra as transações da criptomoeda, consiste em uma cadeia de blocos de informações. Eles registram todas as transações que ocorrem pelo mundo de forma criptografada.
Segundo especialistas, o blockchain nunca foi hackeado. Entretanto, desde a sua criação, ele sofre ataques cibernéticos, mesmo assim, jamais foi desviado um único satoshi (0,00000001 BTC).
Dessa forma, eles afirmam que nenhum minerador conseguiu criar mais bitcoins do que o protocolo estabelece a cada momento. Isso porque, apesar de não existir uma entidade que centralize e assegure a autenticidade das transações, todos os usuários estão a todo momento monitorando o sistema, fazendo valer regras estabelecidas.
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