As ações da Atom dispararam mais de 130% na quarta-feira (31), após a Exame, controlada pelo BTG Pactual (BPAC11), comprar participação na companhia, especialista em publicações e materiais didáticos para o mercado financeiro.
Segundo a Reuters, após o acordo a WHPH Participações e Empreendimentos, que detinha 69,569%, ficará com fatia de 34,78%. No âmbito da operação, ainda foi acertado um acordo de acionistas entre WHPH e Exame.
Os papéis fecharam em alta de 131,41%, a R$ 8,84, melhor desempenho da bolsa na sessão. Na máxima da sessão, chegaram a 10 reais. Para efeito de comparação, o Ibovespa, que não tem os papéis da Atom na composição, caiu 0,18%.
Também relacionado ao negócio, a Atom fechou dois contratos comerciais para aproveitar sinergias e oportunidades de negócios identificadas junto à Exame e ao BTG Pactual.
Em um deles, Exame e Atom poderão promover campanhas de divulgação de seus respectivos produtos, incluindo ações de marketing conjunto. Além disso, a empresa assinou contrato com o BTG, dando continuidade à parceria atualmente vigente para a divulgação de sua plataforma RLP (Retail Liquidity Provider) e prevendo a potencial expansão da parceria.
BTG
O BTG concedeu R$ 100 milhões em crédito para a Olfar, empresa brasileira do setor de agronegócio. Foi a primeira operação bilateral do banco através de um instrumento sustainability-linked, atrelado a metas que colaboram com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da ONU.
O uso dos recursos é para capital de giro e investimentos, existindo métricas de desempenho vinculadas à taxa de juros da operação. Nos próximos anos a empresa se compromete a aumentar a compra de insumos originados de agricultura familiar e expandir o processo de recolhimento de embalagens por logística reversa. Diante do cumprimento dos objetivos, o banco concederá uma redução na taxa de juros da operação. Ou seja, há um incentivo econômico para o cumprimento das metas.
“Estamos muito felizes com a operação, que consolida a relevante posição do BTG Pactual no desenvolvimento de produtos sustentáveis e grande incentivador da agenda ESG. Através de instrumentos financeiros é possível estimular a sustentabilidade nas empresas, contribuindo para as melhores práticas do mercado” afirma Patricia Genelhu, head da área de Investimentos Sustentáveis e Impacto do BTG Pactual.
Veja BPAC11 na Bolsa:
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