As Bolsas globais abriram a “Super Quarta” sem tendência definida, à espera das decisões de política monetária do Federal Reserve e do Copom.
Enquanto isso, no Brasil a expectativa é pelo primeiro aumento na taxa Selic desde julho de 2015.
O Ibovespa Futuros abriu em queda de 0,86% perto das 9h12 com investidores à espera das decisões de política monetária nos EUA e no Brasil e de olho nas medidas de restrição de mobilidade, que ontem penalizaram setores à vista da bolsa como de Turismo e de shoppings.
Lá fora, os futuros dos índices americanos operavam mistos, com os do Dow Jones subindo 0,03% e os do S&P 500 e do Nasdaq caindo 0,35% e 1,09%, respectivamente. O comitê de política monetária do Federal Reserve, o Fomc, divulga a decisão sobre a taxa básica de juros do país às 15h, seguido por coletiva de imprensa do presidente da autarquia, Jerome Powell, às 15h30.
Por aqui, a decisão do Copom, o Comitê de Política Monetária do Banco Central, sai a partir das 18h30, junto ao comunicado oficial. Segundo economistas consultados pelo Investing.com, a autoridade deve elevar a taxa Selic em meio ponto percentual, para 2,5%.
Bolsas
O Brasil registrou nesta terça-feira um novo recorde de mortes por Covid-19 em um único dia, com a notificação de 2.841 óbitos, o que eleva o total de vítimas fatais da doença no país a 282.127, informou o Ministério da Saúde. A cifra desta terça supera com folga o recorde anterior de óbitos registrados em 24 horas no Brasil, de 2.286 mortes, em 10 de março.
Também foram contabilizados 83.926 novos casos de coronavírus nesta terça, com o total de infecções confirmadas no país avançando para 11.603.535, de acordo com dados do ministério.
Enquanto isso, o futuro ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, defendeu nesta terça-feira (16) o uso de máscara e lavar as mãos como medidas preventivas contra a Covid-19 que podem evitar a paralisação da economia e, ao reconhecer que não vai fazer “nenhuma mágica”, disse que espera combater a pandemia com contribuições baseadas no melhor da evidência científica.
Ele terá como desafio se equilibrar entre o receituário do presidente Jair Bolsonaro para o enfrentamento ao coronavírus ao mesmo tempo em que tentará fazer deslanchar a vacinação no país e melhorar a relação com estados e municípios, que cobram um aumento de leitos para os pacientes de Covid-19 no pior momento da pandemia no Brasil.
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