A Petrobras (PETR4) comunicou que a agência de classificação de risco Fitch reafirmou o rating da dívida corporativa da companhia em “BB-”, com perspectiva negativa.
De acordo com a petroleira, a Fitch ressaltou a estrutura de capital robusta da companhia, o declínio dos níveis de dívida e a forte geração de caixa. A empresa deve continuar a desalavancar e a reportar fluxo de caixa livre positivo.
O relatório da Fitch destaca também que os ratings da companhia estão vinculados aos rating soberano do Brasil, “BB-” com perspectiva negativa, “devido à importância estratégica da empresa para o país e à forte participação e controle do governo” na empresa.
A agência afirma ainda que a alavancagem da companhia, medida pela razão da dívida bruta sobre o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) deve ser de 2,6 vezes ao final de 2020.
Petrobras
Já o Morgan Stanley manteve recomendação de compra para ações do Brasil no seu portfólio de América Latina, indicando preferência por setores de exportação de commodities e financeiro, segundo relatório enviado a clientes na terça-feira (16).
A equipe de estratégia de ações do banco informou que, entre as 10 principais sugestões de compra de papéis na região, 7 são de empresas brasileiras. Petrobras, Itaú e XP lideram o pódio, seguidos por BTG Pactual, Gerdau, Vale e Magazine Luiza.
“Ainda gostamos de exportadores de commodities e do setor financeiro para atravessar a reflação global”, escreveram os analistas no relatório, em referência ao fenômeno de aumento das expectativas de inflação.
O Morgan Stanley avalia que três temas de investimento no Brasil em 2020 continuam “vivos” neste ano após as eleições nos Estados Unidos, sendo eles o crescimento secular, juros mais baixos e reflação global. Junta-se também a essa tese a reabertura da economia em função da vacinação contra a covid-19, informa a instituição.
Veja PETR4 na Bolsa:
- Só clique aqui se já for investidor
Comentários estão fechados.