Os fundos de investimento tiveram captação líquida de R$ 25,0 bilhões entre os dias 4 e 8 de janeiro, segundo dados da ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais).
Os fundos de renda fixa e os FIDCs influenciaram o resultado com captações líquidas de R$ 17,4 bilhões e de R$ 10,9 bilhões, respectivamente – essas classes tiveram movimentos concentrados em um fundo cada. Também tiveram resultados positivos, devido a movimentos pulverizados, os fundos de previdência (R$ 520,5 milhões) e FIPs (R$ 13,9 milhões).
As demais classes de fundos fecharam a semana no vermelho: ações, multimercados, ETFs e cambiais, com resgates líquidos de R$ 1,6 bilhão, R$ 1,2 bilhão, R$ 850 milhões e R$ 192 milhões, respectivamente.
Anbima: 2020
O ano de 2020 terminou com os fundos multimercados representando a maior fatia das carteiras dos investidores mais endinheirados: 46,6% do total, um aumento de 3,5 pontos percentuais em relação a dezembro de 2019. Nesse tipo de produto, o gestor tem liberdade para investir o patrimônio em bolsa, juros, moedas e commodities, ou seja, tem mais flexibilidade de mudar a carteira conforme a música… ou a crise.
A informação faz parte do estudo Big Data SmartBrain, da consolidadora de investimentos SmartBrain e divulgado com exclusividade pelo Valor Investe.
Ao avaliar as carteiras dos investidores de todo o Brasil, a fintech também notou que a parcela da carteira dedicada a ações e fundos de ações ficou praticamente estável na comparação de dezembro de 2020 com 2019, em torno de 14% do volume total investido. A de renda fixa, por outro lado, perdeu quase 3 pontos percentuais, passando de 32,46% do total para 29,49% na mesma base de comparação, ainda que continue sendo uma parcela expressiva da carteira.
- Só clique aqui se já for investidor
Comentários estão fechados.