O conselho de administração do Magazine Luiza (MGLU3) anunciou na terça-feira (22) que vai pagar R$ 170 milhões em juros sobre capital próprio. O montante corresponde a R$ 0,0263019985 por ação.
De acordo com documento encaminhado ao mercado, o valor será imputado no cálculo dos dividendos do exercício 2020 e pagamento será efetuado até 30 dias após a efetiva realização da Assembleia Geral Ordinária de 2021.
Os proventos têm como base de cálculo a posição acionária final do dia 29 de dezembro, sendo que a partir do dia 30 de dezembro as ações do Magazine Luiza passam a ser negociadas ex-juros sobre o capital próprio.
“O valor por ação do juros sobre capital próprio pode variar por eventual alteração na quantidade de ações em tesouraria até a data base de cálculo”, informou a empresa.
O pagamento
O pagamento é feito pelo valor líquido, após deduzido o imposto de renda retido na fonte de acordo com a legislação vigente, exceto àqueles acionistas pessoas jurídicas imunes ou isentas, que comprovarem tal condição até o dia 31 de janeiro, mediante envio de documentação.
As ações do Magazine Luiza subiram mais de 100% no último ano, com o avanço das operações digitais da empresa em meio à pandemia. A companhia teve lucro de R$ 206 milhões no trimestre mais recente.
Aquisição recente
O Magazine Luiza (MGLU3) anunciou na segunda-feira (21) a compra da fintech de pagamentos Hub Prepaid por R$ 290 milhões, ampliando oferta de produtos financeiros para os clientes de sua plataforma.
Segundo a Reuters, a companhia afirmou que a Hub desenvolveu toda a estrutura bancária para oferta de produtos financeiros via conta digital e que possui 4 milhões de contas deste tipo, além de cartões pré-pagos, ativos que movimentaram R$ 6,6 bilhões nos últimos 12 meses. Esse fluxo de transações gerou receita bruta não auditada de R$ 159 milhões.
A rede
A rede de varejo afirmou que os clientes de sua plataforma passarão a ter um cartão pré-pago que refletirá o saldo da conta digital, permitindo também transações no mundo físico.
A Hub começou a operar em 2021 e é regulada pelo Banco Central como instituição de pagamentos, além de ser integrada ao PIX, sistema de transferências e pagamentos instantâneos lançado recentemente pelo BC.
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