Qual é o maior atrativo de um fundo imobiliário? 90% das pessoas vão falar a mesma coisa: o dinheiro proveniente dos aluguéis no final do mês. É a grande motivação para as pessoas comprarem fundos imobiliários, o grande argumento de compra. Sem o dinheiro dos aluguéis, para quê as pessoas vão comprar FIIs?
Caiu como uma surpresa a decisão da CVM de mudar uma regra que pode impactar profundamente este atrativo. Embora a decisão seja de dezembro, só foi divulgada essa semana. E trouxe confusão: a CVM entendeu que o fundo Maxi Renda (MXRF11) estava distribuindo aos cotistas rendimentos maiores que o que deveria – justamente por seguir o lucro caixa (o dinheiro do aluguel que pinga no final do mês) e não o lucro contábil.
Com isso, a CVM decide que o Maxi Renda não pode distribuir dividendos que excedam os lucros contábeis – que contabilizaria a valorização ou desvalorização dos imóveis. E embora a decisão seja referente ao Maxi Renda, há temor de que isso se torne generalizado para todos os FIIs em um futuro próximo.
O que faria com que muito fundo tivesse que reavaliar o valor dos imóveis e não distribuísse dividendos. Isso acabaria também com a previsibilidade dos rendimentos, o que é outro tiro no pé no mercado de FIIs brasileiro. E abre a pergunta: o que é para ser feito se o imóvel se valorizar, mas não for vendido? Esse rendimento, contabilizado, não vai ser completamente distribuído aos cotistas?
O MXRF11, um dos mais populares do mercado, já caiu 6,5% desde que a decisão se tornou pública, e agora opera próximo dos R$ 9,50. Tomaram a decisão de recorrer da decisão, o que pode fazer com que tudo volte a ser como era em breve. Hora de ficar atento ao mercado e ver as cenas dos próximos capítulos.
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