A Sellentt entrou em uma nova rodada de captação de recursos. Com apoio da Efund, plataforma que uni startups a investidores, está busca de R$ 1 milhão por meio de Equity Crowdfunding. Deste total, R$ 275 mil já estão garantidos. O valor mínimo de investimento é de R$ 5 mil e o equity oferecido é de 11,11%. Depois de detalhada due-dillenge, o valuation da Sellent foi estabelecido em R$ 9 milhões.
Segundo o CEO da Sellent, Thiago Ronda, a empresa foi fundada em 2018 e no ano seguinte colocou no mercado uma solução completa para aumentar a performance comercial direcionada para a equipe de vendas. Sua funcionalidade atende a necessidades de empresas de bens de consumo duráveis e não duráveis, que contam com time próprio de vendas, de atuação interna ou externa. O aplicativo possui, em um único pacote, ferramentas de CRM, Gestão de Pedidos e BI (Business Intelligence).
“Com nossa solução, o vendedor consegue fazer a agenda dele e automaticamente o aplicativo é capaz de gerar uma atividade como, por exemplo, havendo inadimplência do cliente, agendar uma visita. O app também tem uma parte focada em inteligência para auxiliar na gestão do mix de produtos”, explica Ronda. Com pouco mais de dois anos no mercado, a Sellent já conta com 125 clientes entre pequenas e médias empresas e tem receita recorrente anual em torno de R$ 960 mil. “Em 2022 queremos triplicar esse valor”, afirma.
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Igor Romeiro, um dos fundadores da Efund, explicou que a Sellentt foi selecionada justamente pela ótima performance demonstrada em curto espaço de tempo. Segundo ele, contam a favor da startup a experiência de seus empreendedores, que já criaram e administraram outras startups de sucesso, além do alto grau de aceitação da Sellentt no mercado. “A receita recorrente e o número de clientes mostram que o produto já deu certo, já foi validado pelo mercado. É uma ótima oportunidade de investimento”, diz Romeiro.
Esta será a terceira captação realizada pela Sellentt. A startup pretende alocar 70% dos recursos obtidos para as áreas de marketing e vendas, pois a meta é aumentar a base de clientes. Outros 20% serão usados em tecnologia e 10% seguirão para a área administrativa.
Thiago Ronda explica que procurou a Efund por causa da proposta que a plataforma tem de buscar investidores qualificados e que desejam, não só colocar dinheiro, mas contribuir com a melhoria na gestão. “Conversamos bastante e vimos que esse era um grande diferencial da Efund em relação a outras plataformas de crowdfunding. Nossa ideia é trazer investidores mais capacitados que ajudem na estratégia da empresa”.