O dólar comercial não teve força para pressionar o real ao longo da semana, com a divisa norte-americana recuando 0,30%. O maior impacto sobre essa desvalorização ficou muito por conta dos dados da inflação americana.
Embora subindo ligeiramente em dezembro e no ano de 2023, o índice ainda está dentro da expectativa do Federal Reserve. A meta perseguida pela autoridade monetária é de 2%.
Fora os EUA, a nossa inflação também reagiu para cima, mas também sem a probabilidade, segundo os analistas, de que o Banco Central do Brasil mude a proposta de cortes na taxa Selic em 0,50%.
Ainda sobre o indicador, o Departamento de Estatísticas dos EUA apresentou hoje a inflação no portão de fábrica, o índce de preços ao produtor industrial – PPI, que manteve a sequência negativa para dezembro.
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Ao final, no interbancário, o dólar caiu 0,37% aos R$4,857 para a venda. O turismo caiu 0,47% aos R$5,071 para a venda.
“O dólar operou entre a mínima de R$ 4,8320 e a máxima de R$ 4,8790, que foi puxado pelos dados do PPI americano, melhores que o esperado, bem como da inflação no dia anterior no CPI. Hoje, a moeda pesou na disparada do barril de petróleo e também dos metais, como o ouro”, enumerou o gerente de câmbio da corretora Treviso, Reginaldo Galhardo.
O euro caiu 0,61% aos R$5,321 para a venda. A libra caiu 0,47% aos R$6,193 para a venda. O peso argentino caiu 0,41% aos R$0,006 para a venda.
Cenário externo na reta final
Na bolsa de Nova York, o índice DXY, que compara o movimento de seis moedas na cesta das mais importantes frente ao dólar, seguia em alta de 0,11% aos US$ 102,40.
O índice de volatilidade, VIX, que mede o estresse do mercado, subia 2,13% aos 12.42 pontos.
Hoje, o Bitcoin caía 5,41% aos US$43,696,69.
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