Tendências tecnológicas para o Mercado de Capitais

Inteligência artificial é a primeira tendência importante

Conforme os dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (ANBIMA), em dezembro do ano passado, o mercado de capitais computou a soma de R$ 75,5 bilhões em emissões. Por ser uma divisão crucial no sistema financeiro, empresas e investidores estão atentos às tendências do setor. Com isso, a AmFi, plataforma que conecta originadores a investidores globais por meio de lending pools, listou três principais tendências para ficar de olho.

Inteligência artificial

A inteligência artificial é a primeira tendência importante para o mercado de capitais, e ela entra em cena como uma realidade para análise de dados, transformando e impulsionando a forma de realização dos negócios. “A partir do momento em que começamos a usar a inteligência artificial, a educação de novos entrantes sobre esse novo mundo torna-se muito facilitada. Além disso, as análises de riscos e a validação de ativos serão mais rápidas, seguras e precisas, tornando os processos menos custosos, beneficiando todos os lados, tanto os originadores quanto os investidores. Todos têm a ganhar”, explica o CEO e cofundador da AmFi, Paulo David.

Big Data

Outra tendência que também veio para ficar é o Big Data, área que estuda como tratar, analisar e obter informações precisas a partir de dados adquiridos. No mercado financeiro, essa nova tecnologia tem transformado alguns processos para tomada de decisões estratégicas. Com ele, é possível ter mais agilidade em processos que antes eram manuais com a integração de dados, obter insights em tempo real e até mesmo detectar e prevenir fraudes, pois é possível agir quando uma ação suspeita ocorre. Utilizando esse tipo de tecnologia, os investidores conseguem identificar melhores oportunidades e riscos, trazendo mais segurança e eficiência a todo o processo.

Blockchain

A blockchain é o grande destaque das tendências no mercado de capitais. A tecnologia permite operações financeiras mais rápidas e transparentes, utilizando contratos inteligentes, atendendo a necessidade de cada cliente e automatizando processos. E é o que a AmFi usa para suas transações, que têm como lastro ativos financeiros tradicionais, como Cédulas de Crédito Bancário (CCBs), duplicatas ou ativos judiciais. Até o fim de 2023, a expectativa da fintech é realizar cerca de 50 operações e alcançar R$ 500 milhões em Total Value Locked (TVL), o total de capital investido através da plataforma. “Estamos na blockchain, então o acesso é muito transparente, conectando nossos clientes a diversos investidores institucionais por meio da análise de projetos e objetivos semelhantes”, completa Paulo.

Os diferenciais dessas tecnologias, quando usadas de forma simultânea, são a rapidez e a transparência com que os processos acontecem, de forma automatizada, segura e eficiente. “Os investidores e originadores devem ficar atentos a essas tendências e como elas vão impactar os negócios daqui para a frente. O setor tem mudado dia a dia e as novidades prometem ficar e transformar o mercado para melhor”, finaliza o executivo.

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