Uma combinação que há muito tempo ninguém via, ou seja, queda do dólar turismo em período de férias. Dá para comemorar, com o viajante garantindo a diversão e as casas de câmbio elevando as vendas.
Este ano, a queda do dólar frente ao real é de quase 10% e, segundo o Banco Central, em abril deste ano, os gastos de brasileiros no exterior já contabiliza alta em 12,5% no comparativo com o mesmo período do ano passado. O resultado é de US$ 1,235 bilhão.
Na Europa Câmbio, braço de varejo da corretora B&T Câmbio, o cenário favorável já era perceptível nas três primeiras semanas de junho, quando o volume operado da moeda americana foi 50% maior do que o mesmo período de 2022. Entre os dias 1º e 21, pouco mais de R$ 7,3 milhões haviam sido trocados por dólares na corretora.
Para Paulo Victor Pereira, gestor de varejo da Europa Câmbio, as primeiras semanas de junho costumam ser um bom termômetro do período de férias escolares. “Esperamos o mesmo patamar de demanda até a primeira semana de julho porque depois disso muitas pessoas já começam a deixar o país. Foi assim em 2019 e 2022, anos em que não tivemos isolamento social”, explica.
Além do aumento do poder de compra da moeda brasileira, Paulo explica que ainda existe uma demanda reprimida da pandemia por viagens ao exterior, quando o mercado experimentou quedas de aproximadamente 160%. “Nas três primeiras semanas de junho de 2022 nosso volume operado ainda estava 46% aquém do registrado no mesmo período de junho de 2019. Agora, com uma situação cambial mais favorável aos brasileiros, já superamos a procura registrada no último ano sem pandemia, de R$ 7,1 milhões”, revela o executivo.
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