Ibovespa volta para os 110 mil pontos com reforma no foco

A bolsa de valores de São Paulo descolou do cenário externo e fechou em campo positivo. A euforia dos investidores girava em torno das discussões sobre a reforma tributária.

Medidas no setor corporativo também fizeram preços em alguns papéis, como a BRF (BRFS3) no destaque positivo. A gigante de proteína poderá contar com mais recursos ao anunciar uma oferta primária de ações.

Do lado negativo ficou a Braskem (BRKM3), com a companhia confirmando um acordo com a Prefeitura de Maceió, Alagoas, por ser responsável pelo afundamento do solo. O montante não foi confirmado pela companhia em resposta à Comissão de Valores Mobiliários – CVM.

Em pregão encerrado às 17h59, o Ibovespa subiu 0,40% aos 110.549 pontos. O volume financeiro ficou em R$23,49 bilhões.

“Ibovespa ficou em leve alta com investidores monitorando a tramitação da reforma tributária, que deve ser votada amanhã em Plenário. O cenário externo também pesou, com a divulgação da ata do Fomc. Os membros reforçaram que já havia sido falado, ou seja, a necessidade de novos aumentos de juros nos Estados Unidos”, disse o fundador da Gava Investimentos, Ricardo Brasil.

Ações com ganhos
BRF ON (BRFS3) alta de 10,28%; IRB Brasil ON (IRBR3), alta de 6,60%; MRV ON (MRVE3), alta de 6,67%; Marfrig ON (MRGF3), alta de 4,92%; Arezzo ON (ARZZ3), alta de 4,55%.

Ações com perdas
Braskem PNA (BRKM5), queda de 4,42%; Raízen PN (RAIZ4), queda de 2,72%; Azul PN (AZUL4), queda de 3,12%; CVC Brasil ON (CVCB3), queda de 2,28%; e Dexco ON (DXCO3), queda de 2,15%.

Mais negociadas
Vale ON (VALE3), queda de 0,88%; Petrobras PN (PETR4), queda de 0,13%; B3 ON (B3SA3), queda de 0,07%; Magaz. Luiza ON (MGLU3), alta de 1,19%; Itaú Unib. PN (ITUB4), alta de 0,87%.

Carteira Teórica
Na Carteira Teórica do Índice Bovespa, que passou a vigorar de 02 de maio de 2023 a 01 de setembro de 2023, estão os cinco ativos que apresentaram o maior peso na composição do índice foram: Vale ON (15,898%), Itaú Unibanco PN (6,769%), Petrobras PN (5,889%), Petrobras ON (4,341%) e Bradesco PN (3,879%).

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