O dólar voltou para a estabilidade nesta sessão, depois de ensaiar uma valorização sobre o real. O dia foi marcado pelos dados econômicos dos Estados Unidos, com a produção industrial mais fraca e as vendas no varejo resiliente.
Hoje, ainda, o mercado doméstico analisava os dados da nossa economia. O Índice de Atividade Econômica – IBC-BR referente a maio veio mais fraco, mereceu avaliação da equipe econômica e mais pressão sobre a atual política monetária do Banco Central do Brasil. A Selic em 13,75% é lembrada em todas as declarações do Governo.
Ao final, no interbancário, o dólar fechou estável aos R$4,809 para a venda. O turismo caiu 0,16% aos R$5,001 para a venda.
“O dólar operou em baixa refletindo ainda o índice de atividade do País. Mesmo com a fala da equipe econômica, o mercado ficou preocupado e é forte a expectativa para o corte dos juros. No exterior, os balanços corporativos divulgado hoje fizeram com que o dólar recuasse de forma mais expressiva. Sabemos de um corte de juros em agosto, mas a incerteza é se será de 0,25% ou 0,50% e isso está elevando as expectativas”, disse a economista da Valor Investimentos, Paloma Lopes.
Sobre a temporada de balanços, a economista pontua: “os balanços das empresas norte-americanas dão sinais para onde os Estados Unidos, como economia mundial, estão sendo levados. O fato do Bank of American ter reportado um lucro de US$7,4 bilhões no 2T23 deu um grande alívio, porque o que se vê são os juros americanos em 5% a 5,25% ao ano. A recuperação da economia americana acaba impactando no Brasil”, concluiu.
O euro ficou estável aos R$5,400 para a venda. A libra caiu 0,33% aos R$6,270 para a venda. O peso argentino ficou em queda de 0,24% aos R$0,018 para a venda.
Cenário Externo
Na bolsa de Nova York, o índice DXY, que compara o movimento da cesta das seis moedas mais importantes frente ao dólar americano, ficou em alta de 0,11% aos US$ 99,95.
Hoje, o Bitcoin ficou em queda de 0,50% aos US$29,783,05.
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