O dólar tirou a pressão do real neste começo de semana. A divisa ficou de lado depois que os indicadores da China deram sinais mais animadores. A inflação caiu, tanto no índice de preços ao consumidor como no portão de fábrica.
No cenário doméstico, o destaque ficou com o Boletim Focus, Banco Central do Brasil, que trouxe ligeira alta para a inflação e disparou positivamente para o PIB.
Além do dólar, a segunda-feira foi amarga para as criptomoedas. As mais conhecidas, como a “mãe de todas”, o Bitcoin, derreteram (ver abaixo).
Ao final, no interbancário, o dólar caiu 1,04% aos R$4,931 para a venda. O dólar turismo ficou em queda de 0,83% aos R$5,139 para a venda.
“O dólar hoje tem desvalorização frente ao real, acompanhando o desempenho da moeda no exterior, que também se desvalorizou. Os dados da inflação na China, que vieram abaixo das expectativas, e a sinalização de apoio do governo à economia animou os mercados”, disse o head de câmbio para Norte e Nordeste da B&T Câmbio, Diego Costa.
Para os próximos dias, Costa pontua a atenção do mercado cambial para com a agenda global. “Para os próximos dias é importante acompanhar a entrega de indicadores macroeconômicos relevantes de inflação, como o IPCA, que será divulgado amanhã no Brasil, e a inflação ao consumidor nos EUA, que será divulgada na quarta-feira, que podem influenciar as decisões de política monetária. Na semana que vem teremos decisão de juros aqui e lá, na conhecida Super Quarta”, concluiu.
O euro caiu 0,28% aos R$5,331 para a venda. A libra esterlina ficou em queda de 0,32% aos R$6,209 para a venda. O peso argentino ficou estável aos R$0,014 para a venda.
Cenário Externo
Na bolsa de Nova York, o índice DXY, que compara o movimento da cesta das seis moedas mais importantes frente ao dólar americano, ficou em queda de 0,54% aos US$ 104,53.
Hoje, o Bitcoin caiu 2,80% aos US$25,110,26.
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