O dólar voltou a pressionar o real na segunda etapa do pregão desta terça-feira. O mercado cambial estava analisando os dados do IPCA-15, que ficaram abaixo do esperado, e a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária – Copom, do Banco Central do Brasil.
No interbancário, o dólar fechou em alta de 0,42% aos R$4,987 para a venda. O dólar turismo subiu 0,31% aos R$5,180 para a venda.
“O mercado abriu o dia praticamente de lado, com o IPCA-15 um pouco melhor que o esperado e a ata do Copom vindo com um discurso sobre a manutenção do ciclo de queda na Selic em 0,50 p.p., embora com parte do mercado acreditando que o BCB pudesse sinalizar o aumento. O BCB também demonstrou preocupação com a questão fiscal, já que o não comprometimento fiscal por parte do Governo poderá afetar a inflação e, consequentemente, afetar o ‘plano de voo’ do Copom na queda dos juros”, explicou a economista do Banco Ourinvest, Cristiane Quartaroli, para o 1Bilhão.
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Já para a segunda parte do pregão, a moeda americana ganhou força e flertou com os R$5,00. “No começo da tarde acompanhamos a piora em alguns ativos e o dólar voltou a subir, no que seria com a valorização dos Treasuries dos EUA. Além disso, outros dois fatores podem ter contribuído com a pressão da moeda: a alta do preço do petróleo, muito por conta de problemas envolvendo a Rússia, e a preocupação com economia da China”, completou.
O euro subiu 0,22% aos R$5,272 para a venda. A libra esterlina ficou estável aos R$6,063 para a venda. O peso argentino subiu 0,42% aos R$0,014 para a venda.
Cenário Externo
Na bolsa de Nova York, o índice DXY, que compara o movimento da cesta das seis moedas mais importantes frente ao dólar americano, subiu 0,17% aos US$ 106,18.
Hoje, o Bitcoin caiu 0,15% aos US$26,254,59.
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