O dólar ensaiou pressão sobre o real na sessão desta sexta-feira. Na semana, a valorização foi de 0,59% e marcando a segunda alta consecutiva.
Nos últimos dias, as expectativas dos investidores estavam voltadas para os números da inflação (CPI) dos EUA, que ficaram em linha e dando alívio sobre uma possível mudança na trajetória dos juros por parte do Federal Reserve.
Nesta sessão, a valorização da divisa americana ficou por conta do resultado do IPCA de julho, que subiu depois da deflação do mês anterior e acima das projeções do mercado de 0,07%.
Ao final, no interbancário, a moeda ficou em alta de 0,45% aos R$4,904 para a venda. O dólar turismo ficou em alta de 0,43% aos R$5,095 para a venda.
“O dólar assimilou o baque e operou entre a máxima de R$ 4,9080 e a mínima de R$ 4,8630. Esse movimento de sobe e desce do dólar é típico de um mercado em busca de proteção para seus ativos e evitar prejuízos, já estamos no meio do ano. Qualquer perda neste momento é indesejável”, citou o gerente da Treviso, Reginaldo Galhardo, para o 1Bilhão.
Os demais analistas do mercado cambial também creditaram a alta da divisa com as incertezas que rondam a economia chinesa.
O euro ficou em alta de 0,14% aos R$5,368 para a venda. A libra ficou em alta de 0,59% aos R$6,228 para a venda. O peso argentino ficou estável aos R$0,017 para a venda.
Na bolsa de Nova York, o índice DXY, que compara o movimento da cesta das seis moedas mais importantes frente ao dólar americano, ficou em alta de 0,33% aos US$ 102,85.
Hoje, o Bitcoin ficou estável aos US$29,428,49.
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