Dólar sobe 1,9% com Selic e EUA

Turismo subiu 1,68% aos R$5,078 para a venda

O dólar emendou a terceira alta consecutiva nesta quinta-feira. O investidor seguiu especulando e buscando proteção.

Além disso, o peso da divisa americana ocorreu com a cautela externa, muito por conta do tombo de Wall Street no dia anterior.

Já no ambiente doméstico, o mercado cambial reagiu ao corte na taxa de juros pelo Banco Central do Brasil. Porém, os analistas não acreditam num posicionamento mais forte da moeda sobre o real com a decisão de mais cortes na Selic.

No interbancário, o dólar fechou em a alta de 1,94% cotada a R$4,899para a venda. O turismo subiu 1,68% aos R$5,078 para a venda.

“Uma parcela dessa alta pode ser justificada pela decisão do Copom, que fez um corte na taxa Selic acima do que o mercado esperava [0,25 p.p]. O efeito surpresa deve ter impactado nas posições dos agentes ligados à nossa economia. Além disso, o comportamento teve um pouco do cenário externo, em especial com a aversão ao risco depois do corte na nota dos EUA. Hoje, algumas moedas emergentes subiram. No entanto, não acredito que o dólar vai continuar avançando por conta do primeiro corte na Selic. A taxa ainda está com dois dígitos”, pontuou a economista do Banco Ourinvest, Cristiane Quartaroli, para o 1Bilhão.

O euro subiu 1,97% aos R$5,361 para a venda. A libra subiu 1,89% aos R$6,225 para a venda. O peso argentino subiu 1,69% aos R$0,018 para a venda.

Cenário Externo

Na bolsa de Nova York, o índice DXY, que compara o movimento da cesta das seis moedas mais importantes frente ao dólar americano, ficou em queda de 0,09% aos US$ 102,50.

Hoje, o Bitcoin ficou estável aos US$29,125,03.

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