Dólar sobe 0,36% na semana

Valorização frente ao real foi de 0,46% na sessão

O dólar fechou a semana em alta de 0,36%, depois de romper novamente os R$5,00. O mercado cambial acompanhou o ambinte doméstico, com as notícias vindas de Brasília, bem como os dados da inflação dos EUA.

A moeda operava em queda na parte da manhã, no entanto logo depois das declarações do presidente Lula da Silva sobre a meta fiscal, o mercado mudou e a divisa americana ganhou força.

O presidente disse que o “dificilmente” o governo cumprirá a meta de zerar o déficit primário em 2024. “E se o Brasil tiver déficit de 0,5%, de 0,25%, o que é? Nada”, acrescentou Lula.

Já sobre a inflação americana, o índice PCE subiu 0,4% em setembro, o que reforçou a discussão sobre qual será a decisão do Federal Reserve.

No interbancário, o dólar fechou em alta de 0,46% aos R$5,013 para a venda. O turismo ficou perto da estabilidade aos R$5,202 para a venda.

“Os dados da inflação, medida pelo PCE nos EUA, em linha com as projeções, confirmam a expectativa de que o Fed não subirá as taxas de juros em sua próxima reunião, agendada para a próxima quarta-feira. Este é o principal indicador de inflação observado pela autoridade monetária para definição de política monetária”, disse head de câmbio para Norte e Nordeste da B&T Câmbio, Diego Costa.

Leia aqui: Inflação dos EUA fica em 0,4% para setembro

O euro recuou 0,58% aos R$5,298 para a venda. A libra subiu 0,35% aos R$6,077 para a venda. O peso argentino subiu 0,4% aos R$0,014 para a venda.

Cenário externo

Na bolsa de Nova York, o índice DXY, que compara o movimento de seis moedas na cesta das mais importantes frente ao dólar, ficou estável aos US$ 106,56.

O índice de volatilidade, VIX, que mede o estresse do mercado, subiu 2,85% aos 21,27 pontos.

Hoje, o Bitcoin caiu 1,20% aos US$33,778,30.

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