O dólar renovou a alta sobre o real nesta sessão. O comportamento da moeda norte-americana estava diretamente ligado aos dados da inflação dos EUA. O índice veio em ligeira alta para novembro, mas caiu de 3,2% em outubro para 3,1% em novembro no comparativo de 12 meses.
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No ambiente doméstico, o mercado analisou o resultado do IPCA, que mesmo com o avanço de novembro ainda ficou abaixo do consenso do mercado de 0,30%.
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Fora os dados da inflação, o mercado já espera pelas decisões dos bancos centrais do Brasil e dos EUA. As duas instituições encerram as reuniões nesta quarta-feira (13).
Ao final, no interbancário, o dólar subiu 0,59% aos R$4,966 para a venda. O dólar turismo subiu 0,34% aos R$5,157 para a venda.
“O movimento do dólar, que fechou em alta, foi puxado pelos dados da inflação americana e pressionado também pela pouca liquidez no câmbio. Mercado zerando os penduricalhos do final de ano, ou seja, “limpando as gavetas” no popular. É nessa época que o Bacen entra oferecendo swap de linha para dar suporte aos bancos. É o período do verdadeiro “clean up” dos banqueiros”, citou o gerente de câmbio da corretora Treviso, Reginaldo Galhardo.
O euro subiu 0,85% aos R$5,358 para a venda. A libra subia 0,69% aos R$6,243 para a venda. O peso argentino ficou em alta de 0,41% aos R$0,013 para a venda.
Cenário externo na reta final
Na bolsa de Nova York, o índice DXY, que compara o movimento de seis moedas na cesta das mais importantes frente ao dólar, operava em queda de 0,27% aos US$ 103,82.
O índice de volatilidade, VIX, que mede o estresse do mercado, caía 5,23% aos 11.99 pontos.
Hoje, o Bitcoin subia 0,06% aos US$41,116,37.
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