O dólar pressionou o real nesta terça-feira. O mercado cambial manteve atenção nos dados do emprego nos EUA, que subiram inesperadamente. Segundo analistas, a propensão para comprar poderá elevar ainda mais inflação e também o aumento de juros pelo Federal Reserve.
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Ao final, no interbancário, a moeda norte-americana subiu 1,73% aos R$5,154 para a venda. O dólar turismo subiu 1,57% aos R$5,359 para a venda.
” O dólar decolou hoje e atingiu sua máxima desde o final de março, superando a marca dos R$ 5,10, após a divulgação do relatório de emprego Jolts. Com a perspectiva de juros mais altos por mais tempo, os títulos de renda fixa nos EUA se tornam mais atrativos, o que estava impactando negativamente as bolsas e mais firmemente nas moedas dos emergentes”, explicou head de câmbio para Norte e Nordeste da B&T Câmbio, Diego Costa, para o 1Bilhão.
Ainda nesta terça-feira, o mercado cambial acompanhou a disparada dos rendimentos dos títulos dos EUA. “Os Treasuries renovaram as máximas, T-note de 10 anos foi a 4,8007%, de 4,6718%, e T-bond de 30 anos indo a 4,9491%, de 4,7898%. No ambiente doméstico, os DIs também dispararam. Pouco antes do fechamento (16h30), o juro 24 estava 12.258 (+0,06%), o juro 25 com 11.130 (1,10%) e o juro 26 com 11 mil (+1,67%). Mercado ainda espera mais dados dos empregos para ajustar as expectativas em relação à trajetória dos juros. Amanhã será o relatório ADP amanhã e o Payroll na sexta-feira”, completou Costa.
O euro subiu 1,63% aos R$5,398 para a venda. A libra esterlina subiu 1,75% aos R$6,225 para a venda. O peso argentino subiu 1,72% aos R$0,015 para a venda.
Cenário externo
Na bolsa de Nova York, o índice DXY, que compara o movimento de seis moedas na cesta das mais importantes frente ao dólar, subiu 0,11% aos US$ 107,03. O avanço ainda é o maior em quase 1 ano.
O índice de volatilidade, VIX, que mede o estresse do mercado, disparou nas negociações da bolsa de Nova York. A valorização foi de 12,32% para 19.78 pontos.
Hoje, o Bitcoin caiu 1,66% aos US$27,375,30.
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