O dólar tirou a pressão do real nesta sessão. A divisa norte-americana perdeu força na cesta global depois que os bancos centrais adotaram as medidas esperadas pelos mercados. Todas as taxas de juros foram mantidas, mas as expectativas estavam voltadas para os comunicados, em especial do Federal Reserve.
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Para hoje, o mercado acompanhou as votações em Brasília, com os parlamentares apressados em zerar as pautas antes do recesso.
No interbancário, o dólar ficou estável aos R$4,914 para a venda. O turismo ficou em queda de 0,93% aos R$5,106 para a venda.
“O ânimo dominou os mercados hoje, com o dólar recuando globalmente para seu menor patamar desde a primeira quinzena de agosto. Os fatores que contribuíram para o otimismo dos investidores foram a decisão de manter as taxas inalteradas pelos bancos centrais da Europa e do Reino Unido. A inflação está começando a se estabilizar em ambos os países. A confirmação de que o Fed está se preparando para iniciar um ciclo de cortes de juros no próximo ano também ajudou. No cenário local, o governo tenta avançar com as negociações de suas pautas econômicas para reduzir a incerteza política antes do recesso parlamentar”, disse o head de câmbio para Norte e Nordeste da B&T Câmbio, Diego Costa .
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O euro ficou em alta de 0,89% aos R$5,402 para a venda. A libra manteve a alta de 1,01% aos R$6,270 para a venda. O peso argentino ficou estável aos R$0,006.
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Cenário externo na reta final
Na bolsa de Nova York, o índice DXY, que compara o movimento de seis moedas na cesta das mais importantes frente ao dólar, operava em queda de 0,87% aos US$ 101,98.
O índice de volatilidade, VIX, que mede o estresse do mercado, subiu 1,64% aos 12.39 pontos.
Hoje, o Bitcoin caía 0,24% aos US$42,913,32.
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