O dólar operou volátil nesta quinta-feira. O dia foi morno nos mercados internacionais e sem notícias relevantes.
Logo depois da abertura, a divisa bateu a mínima de R$4,7690, com o viés de mais desvalorização frente ao real. No entanto, a reação para cima foi ocorrendo e até contribuiu com o setor exportador.
O momento de correção para cima ocorre também como proteção, já que na próxima semana os membros do Federal Reserve estarão reunidos para definir a taxa de juros dos Estados Unidos.
Ao final, no interbancário, o dólar fechou em alta de 0,36% aos R$4,803 para a venda. O turismo ficou em alta de 0,30% aos R$4,987 para a venda.
“O dólar teve pouca oscilação frente ao real, em dia sem muitos dados macroeconômicos. O mercado olhou para a divulgação das taxas de juros para empréstimos na China, que ficaram inalteradas em 3,55% a de um ano e 4,20% para hipotecas de cinco anos. Ainda estão sendo consideradas a fragilidade dos últimos dados econômicos daquele país”, considerou o analista de câmbio para o Norte e o Nordeste da B&T Câmbio, Bruno Nascimento, para o 1Bilhão.
Olhando para os EUA, o analista destaca a reunião do Fed. “Hoje, os pedidos de seguro-desemprego ficaram abaixo do esperado. Esse indicador sinaliza que o mercado de trabalho americano continua aquecido, o que não deve alterar a postura do Fed na reunião do próximo dia 26. Mercado espera por 0,25% e um aumento. Caso isso ocorra, o real poderá ser beneficiado, uma vez que o diferencial de juros brasileiro continuará atraente para o capital internacional”, completou.
O euro caiu 0,28% aos R$5,346 para a venda. A libra caiu 0,26% aos R$6,179 para a venda. O peso argentino ficou estável aos R$0,018 para a venda.
Cenário Externo
Na bolsa de Nova York, o índice DXY, que compara o movimento da cesta das seis moedas mais importantes frente ao dólar americano, ficou em alta de 0,55% aos US$ 100,83.
Hoje, o Bitcoin ficou em queda de 0,98% aos US$29,683,75.
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