O dólar fez pressão sobre o real nesta sessão. O conflito no Oriente Médio valorizou a divisa e os investidores saíram em busca de proteção. Ainda nesta quarta-feira (18), o clima ficou mais tenso por conta de inúmeras manifestações em repúdio à visita do presidente dos EUA Joe Biden a Israel.
Hoje, a aversão ao risco tomou conta dos mercados acionários e os rendimentos dos títulos do Tesouro dos EUA encostaram novamente nos 5%, ou seja, “mercado de urso”. O rendimento do Treasury (TNX) de 10 anos subiu para 4,9040%. O rendimento do Treasury (TYX) de 30 anos subiu para 4,9950%.
Por aqui, no interbancário, o dólar subiu 0,38% aos R$5,054 para a venda. O dólar turismo subiu 0,53% aos R$5,251 para a venda.
“O dólar foi disputado na briga por proteção. São muitas incertezas e poucas certezas que os mercados se projetam em busca por segurança. A liquidez foi reduzida, tanto aqui como no exterior, por conta da escalada da guerra Israel – Hamas. Os bons números da China ficaram de lado”, avaliou o gerente de câmbio da corretora Treviso, Reginaldo Galhardo.
O euro ficou estável aos R$5,327 para a venda. A libra subiu 0,09% aos R$6,137 para a venda. O peso argentino subiu 0,34% aos R$0,014.
Cenário externo
Na bolsa de Nova York, o índice DXY, que compara o movimento de seis moedas na cesta das mais importantes frente ao dólar, subiu 0,29% aos US$ 106,56.
O índice de volatilidade, VIX, que mede o estresse do mercado, subiu 8,28% aos 19,36 pontos.
Hoje, o Bitcoin caiu 0,63% aos US$28,282,98.
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