O dólar emenda a segunda queda nesta sessão, embora com as atenções voltadas para o conflito entre Israel e o grupo extremista Hamas. Os investidores optaram pelo risco, já com o foco nas decisões dos bancos centrais. Uma das principais commodities, o petróleo, acabou voltando para o lado negativo.
Ao final, no interbancário, a moeda norte-americana ficou em queda de 1,44% aos R$5,056 para a venda. O dólar turismo caiu 1,51% aos R$5,264 para a venda.
“Os juros futuros brasileiros seguem o movimento dos Treasuries americanos. Depois de forte movimento de alta por lá e, consequentemente por aqui, estamos em um movimento de correção. Esta queda dos juros futuros em ambos os países favorece a performance das demais moedas frente ao dólar. É por isso que vemos o dólar tendo a segunda queda seguida”, explicou o especialista em mercado de capitais e sócio da Matriz Capital, Elcio Cardozo.
Sobre os Treasuries, Cardozo destaca: “o arrefecimento dos Treasuries desvaloriza o dólar, porque menos investidores irão investir no Tesouro americano. Além disso, as declarações de membros do Fed afirmando que talvez não seja necessário subir mais juros por conta das altas taxas dos Treasuries também contribuem para a queda do dólar”.
O euro caiu 1,10% aos R$5,362 para a venda. A libra esterlina caiu 1,06% aos R$6,212 para a venda. O peso argentino caiu 1,44% aos R$0,014 para a venda.
Cenário externo
Na bolsa de Nova York, o índice DXY, que compara o movimento de seis moedas na cesta das mais importantes frente ao dólar, ficou em queda de 0,29% aos US$ 105,78.
O índice de volatilidade, VIX, que mede o estresse do mercado, ficou em queda de 3,45% aos 17.09 pontos.
Hoje, o Bitcoin caiu 0,69% aos US$27,384,38.
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