O dólar devolveu as altas recentes nesta quinta-feira. O que se viu foi o investidor saindo de ativos seguros e voltando para o risco. Esse alívio veio com fatores externos.
Na bolsa de Nova York, o índice DXY ficou estável, as moedas da Europa ficaram sem direção e o Bitcoin reagiu.
No interbancário, o dólar fechou em queda de 1,42% aos R$5,345 para a venda. O turismo ficou em queda de 0,85% aos R$5,579 para a venda.
“Hoje acompanhamos uma melhora significativa das moedas emergentes, em especial do real. É um alívio, já que tivemos muitos dias de aversão ao risco e hoje foi uma recuperação. Podemos atribuir essa reação aos estímulos que estão sendo oferecidos na economia chinesa. Além disso, como a ata do Fed não veio com nenhuma menção sobre recessão nos Estados Unidos, isso acabou abrindo espaço para uma realização”, enumerou a economista do Banco Ourinvest, Cristiane Quartaroli, para o 1Bilhão.
A economista também atribuiu o comportamento das emergentes aos preços das commodities. “Acredito que o forte aumento nos preços das commodities, principalmente as metálicas e também algumas agrícolas, está favorecendo as emergentes. Porém, o alerta fica ainda com a questão fiscal brasileira, que é um ‘calcanhar de Aquiles’ para os investidores, que seguem cautelosos com o tema e pode acabar minando o bom humor ‘momentâneo’, mas considerando que a nossa taxa de câmbio ainda elevada”, completou.
O euro ficou em queda de 1,64% aos R$5,434 para a venda. A libra caiu 0,74% aos R$6,427 para a venda. O peso argentino caiu 1,53% a R$0,042 para a venda.
Cenário externo
Na bolsa de Nova York, o índice DXY, que compara o movimento das seis moedas mais importantes frente ao dólar americano, ficou em estável aos 107.05 pontos.
O ouro subiu 0,17% a US$1,739,40 a onça no eletrônico.
O euro ficou em queda de 0,22% a US$1,0159 e a libra subiu 0,86% a US$1,2021.
O Bitcoin subiu 6,37% a US$21,590,02.
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