O dólar manteve a pressão sobre o real e deixou a banda psicológica dos R$4,90. Depois de três meses, a moeda voltou a operar acima dos R$5,00.
O mercado cambial monitorou o comportamento das demais moedas frente ao dólar, depois que o índice DXY, que compara o movimento da cesta das seis moedas mais importantes frente à moeda americana, ganhar força em mais de 10 meses nas negociações do dia anterior (0,17% aos US$ 106,18).
Por aqui, no interbancário, o dólar fechou em alta de 1,22% aos R$5,048 para a venda. O dólar turismo subiu 1,39% aos R$5,252 para a venda.
“A agenda de indicadores ganhará maior destaque a partir de amanhã. Hoje, os investidores acompanharam as declarações de Roberto Campos Neto, presidente do BCB, no Congresso Nacional. O executivo tem também encontro ainda hoje com o presidente Lula. O governo tem pressionado por um corte mais agressivo na taxa Selic, enquanto o Banco Central enfatiza a necessidade de alinhar esse movimento com uma perspectiva mais clara sobre a inflação”, considerou o head de câmbio para o Norte e Nordeste da B&T Câmbio, Diego Costa, para o 1Bilhão.
O head da B&T Câmbio pontua também a reta final do mês com a formação da Ptax. “A partir de amanhã a disputa pela Ptax ganhará mais intensidade. A agenda econômica estará repleta de indicadores importantes, especialmente relacionados à inflação, tanto no Brasil quanto no exterior.”
O euro subiu 0,58% aos R$5,303 para a venda. A libra esterlina subiu 1,12% aos R$6,125 para a venda. O peso argentino subiu 1,23% aos R$0,014 para a venda.
Cenário externo
Na bolsa de Nova York, o índice DXY, que compara o movimento da cesta das seis moedas mais importantes frente ao dólar americano, subiu 0,43% aos US$ 106,69.
Hoje, o Bitcoin avançou 0,32% aos US$26,232,15.
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